"O resultado dessa investigação é um tapa
na cara do jornalismo venal, feito nas coxas, comprometido, irresponsável,
deplorável e antiético.
O resultado dessa investigação é um tapa
na cara daqueles que, irresponsavelmente, usaram o sensacionalismo para obter
seus momentos de fama.
Usaram a morte de um policial no campo
de batalha para atingir a instituição, as pessoas, para fazer propaganda e para se promover.
O resultado dessa investigação premia a
informação correta, o bom jornalista e o bom jornalismo.
Premia quem faz comunicação com
responsabilidade.
O resultado dessa investigação confirma a
responsabilidade diligente da polícia judiciária da Paraíba e eficácia do IPC", Renato Diniz, Jornalista.
O sargento da Polícia Militar da
Paraíba, Jailton Santos Pereira, e um homem chamado José Adriano Ferreira,
foram presos pelas Polícias Civil e Militar como suspeitos de terem participado
da morte do tenente da PM, Ulysses Costa, assassinado na noite da última
quinta-feira (04/02), com um único tiro nas costas.
A Polícia Civil continua à procura do
terceiro envolvido no crime que inclusive já teve a prisão decretada.
Trata-se de João Anderson Pereira de
Sousa (também conhecido por Bingo), filho do sargento Jailton Pereira, que se
encontra detido no Batalhão da Polícia Militar.
Durante coletiva na Central de Polícia,
o delegado de Crimes contra a Pessoa (Homicídios) da Capital, Reinaldo Nóbrega,
fez um apelo para que a população ajude a polícia a encontrar José Adriano,
ligando para o Disque Denúncia (197).
“Com a prisão do filho do sargento
Jailton Santos a investigação será concluída”, disse o
delegado.
Os três, segundo o delegado Reinaldo
Nóbrega, são os principais suspeitos de terem matado o tenente Ulisses Costa,
no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.
José Adriano foi preso em flagrante
ainda na noite do crime e o sargento da PM foi detido inicialmente por porte
ilegal de arma de fogo em casa.
Mas, após os exames de confronto
balístico, feito pela perita Luciana Bezerra Von Szilagyi, a polícia
identificou que a arma do crime estava na casa do sargento Jailton Santos, que
imediatamente, teve a prisão decretada.
No exame realizado no Instituto de
Polícia Científica (IPC), a polícia também descobriu que o sargento Jailton
Santos, havia limpado a arma do crime com o objetivo de se livrar do crime, mas
o projétil que matou o tenente havia mesmo saído do revólver 38 que estava na
casa do sargento.
Na casa dele, a polícia encontrou outras
duas armas, uma calibre 40, outra 380 e até munição de fuzil.
O
CRIME
O tenente quando foi alvejado pelas
costas estava em diligência para prender os donos de uma “boca de fumo” no
bairro de Mangabeira.
Ele chegou a ser socorrido e levado para
o Complexo Hospitalar Governador Tarcísio Burity, conhecido como Ortotrauma de
Mangabeira, mas não resistiu aos ferimentos provocados pela bala e morreu.
O alvo das investigações seria João
Anderson Pereira, que estava sendo investigado por porte ilegal de armas e
tráfico de drogas.
(Do Jornal A União)
Foto: Marcos Russo?A União
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