Diego Farias da Silva, 18 anos, vigia de
Rua em Montadas, assumiu que realmente assassinou o pedreiro Josenildo Marques
da Silva, 29 anos, na noite de 04 de fevereiro/2016 com tiro na cabeça.
O crime aconteceu em Montadas.
Em depoimento ao delegado Jorge Luís, na
Delegacia de Polícia em Esperança, Diego, que estava acompanhado de sua
advogada, deixou claro que “só matou para não ser morto”.
O acusado disse que uma semana antes
estava trabalhando como vigia e foi solicitado por uma mulher dando conta de
que havia um rapaz fazendo baderna.
(Josenildo: a vítima que não estava armada) |
Na condição de vigia Diego afirmou que
pediu ao rapaz conhecido por “dau” que fosse para casa, porém ele disse que não
iria.
A partir daí criou-se um conflito.
Diego informou que foi agredido com um
tapa no peito e revidou com um cassetete.
Ele acredita que “dau” foi em casa e
contou ao irmão Josenildo Marques.
O acusado contou ainda que Josenildo
começou a ameaçá-lo de morte.
“Toda vez que ele avistava o
interrogado, gesticulava de maneira ameaçadora, além de debochar da cara dele
soltando beijos”, consta no depoimento.
Diego relatou que tinha um celular e
trocou por um revólver calibre “38”.
O
HOMICÍDIO
Na noite do crime, segundo o acusado,
Josenildo conduzia um veículo de cor branca na companhia de outra pessoa, “parou
o carro e disse que daquele dia não passava”.
O carona teria questionado Josenildo o
motivo daquela atitude e por isso foi expulso do carro.
Diego afirmou que diante da ameaça “adiantou
um passo” e desferiu um tiro certeiro na cabeça da vítima (do lado direito).
Adiantou ainda que não observou
Josenildo com nenhum objeto, mas achou por bem agir imediatamente para que não
fosse surpreendido por um disparo.
A
FUGA
Ele acrescentou que após o disparo, saiu
na moto e foi para casa.
Na volta para casa teria caído da moto e perdido a arma.
Na volta para casa teria caído da moto e perdido a arma.
Dias depois viajou para Brasília onde
permaneceu por cerca de 30 dias.
Diego disse que só voltou a Montadas em
virtude de sido convencido pela sua advogada.
O acusado finalizou dizendo que não é verdade que dias antes do crime teria tentado matar Josenildo.
O acusado finalizou dizendo que não é verdade que dias antes do crime teria tentado matar Josenildo.
“Apenas teve conhecimento que o carro
dele (vítima) tinha sido atingido por disparos”.
Após o depoimento Diego foi liberado.
O inquérito foi remetido à justiça.
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