
Do dia 1º de janeiro, até hoje (09/04), foram registrados 66
homicídios em Campina
Grande. A Polícia Civil não tem dúvidas: a grande maioria está relacionada ao
“acerto de contas” entre pessoas envolvidas diretamente com o tráfico e consumo
de drogas. A polícia também contabiliza que aproximadamente 80% dos homicídios
foram esclarecidos com seus autores presos ou identificados.
A Divisão
de Homicídios em Campina Grande funciona com três delegados (Francisco de Assis
Silva, Cassandra Guimarães Duarte e Maíra Roberta). Aproximadamente 15 agentes
trabalham no auxílio às investigações.
Entre os
66 mortos, oito são mulheres.
Essas
mortes têm características passionais, de latrocínios, dívidas com
traficantes, acidentais e até homicídio por motivos banais.
Eis a relação:
Dia 1º de
janeiro: Maria José
Pereira Cabral de Lucena, 46 anos, professora. Morta, a pauladas, na
estrada do Sítio Capim Grande por dois alunos de 15 e 16 anos que foram
identificados dois dias depois. Mataram Maria José e roubaram a moto para vender
o veículo e comprar droga. Ela morava no assentamento Antônio Eufrazino. A
vítima tinha ido deixar uma filha S.J da Mata e na volta aconteceu o crime. Um
adulto também foi preso pela Polícia Militar. Um dos menores é acusado de
assassinar um vigia (juntamente com outros comparsas) em 2012. Na oportunidade
atearam fogo no corpo do vigia, amarraram e degolaram.
Dia 09
fevereiro: Maria Liberací
Dantas Patrício, 24 anos.
Morava na Rua Mª Aparecida Carneiro no Bairro do Pedregal.
Dois homens abriram fogo contra a jovem que foi socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Duas horas depois acabou morrendo.
Morava na Rua Mª Aparecida Carneiro no Bairro do Pedregal.
Dois homens abriram fogo contra a jovem que foi socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Duas horas depois acabou morrendo.
Dia 13 de
fevereiro: Durante a Madrugada em um bar no Bairro “Quarenta” homens
mataram Wellington de Queiroga Moura. Quando saíram do local, atiraram,
sem nenhum motivo, em Tâmara
Pauliene Custódio dos Santos, 25 anos que saiu ferida e morreu dois dias
depois no Hospital de Trauma.
Dia 02 de
março : na
Vila dos Teimosos. Lindalva
Matias dos Santos, 42 anos,
foi assassinada à tiros. Vítima era vendedora ambulante.
Dia 23
março: No Jeremias a vendedora Renata
Santos de 25 anos foi
assassinada com golpes de faca na frente da filha de seis anos. O crime foi
praticado pela sogra dela e três cunhadas. Das quatro envolvidas, três estão
presas. A principal acusada, Edinalva Pereira de Andrade continua foragida.
Renata era casada com um presidiário. As acusadas alegaram que ela traia o
marido, mas segundo a mãe da vítima, isso não aconteceu.
Dia 24 de
março: No Pedregal, na Rua São Francisco, Raquel Bonifácio da Silva, 18 anos, acabou morrendo, após ser
atingida com três tiros no rosto. Os acusados, que estavam em dois carros, não
foram presos. De acordo com a mãe dela, Raquel era usuária de droga. Os
acusados seriam membros da “gangue do Marquinhos”.
Dia 30 de março no Glória: M.S.P de 14 anos
foi morta com um tiro de revólver. O marido dela, de 19 anos, cometeu o crime.
A irmã da vítima, que estava no local, confirmou que o disparo foi acidental.
Ele limpava a arma que disparou atingindo a adolescente na altura do peito.
Dia 08 de Abril: Ana Maria
Monteiro, 44. Foi
encontrada dentro da casa onde morava (Rua Prudente de Morais, Tambor) com
profundo golpe na cabeça. Socorrida para o Trauma acabou morrendo a noite.
Crime ainda é mistério. Policia investiga espancamento.
A Polícia Civil dispõe do número 197 para receber informações que possam
ajudar a esclarecer os crimes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.