A morte brutal de Fernanda Ellen, em João Pessoa, me faz voltar ao mês de fevereiro aqui em Campina Grande quando a Polícia Civil, numa árdua investigação, elucidou outra crueldade inimaginável contra uma menina de dez anos.
O crime abominável aconteceu dentro de uma casa na Rua Aristides Lobo, no Bairro São José no
dia 30 setembro de 2010. Na
época, Midiã Emanuele Nunes Andrade (a vítima), tinha 10 anos.
Ela foi espancada, queimada viva (com álcool ) dentro de um banheiro e depois teve o corpo jogado em um matagal próximo a linha férrea no Bairro da Liberdade.
O
corpo foi encontrado no dia seguinte, mas como não havia boletim de ocorrência, registrando o desaparecimento da menina, qualquer investigação mais profunda na época, foi em vão. Ninguém reclamou o desaparecimento.
A partir do ano passado começaram a surgir pistas. A polícia começou a investigar e enjaulou quatro monstros que moravam na mesma casa numa relação promíscua.
Foram presas: a dona da casa (Maria Cristina Vieira, a namorada dela, outra ex-namorada e um homem)
Mídiã foi adotada por Maria Cristina.
O lar que era pra servir de "porto seguro", era na verdade uma espécie de campo de concentração ou porão de tortura.
O motivo do crime, na época: a menina comeu (escondida) um biscoito . Essa atitude "foi a gota d'água (imaginem vocês !!!).
E antes de ontem outro desfecho trágico, de um desaparecimento que mobilizou a Paraíba inteira, revela que não existem limites para a crueldade do ser humano.
Quer dizer: o cenário só muda de lugar , mas o enredo é o mesmo. Mudam-se os personagens, mas quem ganha é sempre o bandido. Nos preparemos para outros crimes mais cruéis ainda, por que faltam leis mais "letais" para esse tipo de gente, falta também o respeito vida, o amor e DEUS no coração..
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