SEM FISCALIZAÇÃO, TRANSPORTE CLANDESTINO PROLIFERA EM CAMPINA.

As empresas de transportes coletivos em Campina Grande enfrentam cada vez mais dificuldades no que diz respeito a concorrência do chamado transporte alternativo, ou clandestino, que está invadindo e tomando conta da cidade.
Um dos maiores problemas denunciados pelo sindicato das empresas legais é a falta de fiscalização por parte da Prefeitura Municipal, através da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) que deveria combater o problema, mas nada parece fazer para que o caso seja resolvido.
Todos os dias, em vários pontos da cidade os transportes clandestinos são vistos livremente competindo com os ônibus regulares.
Cada carro clandestino tem uma pessoa na parada de ônibus arregimentando passageiros.

Além do fato de serem considerados ilegais, os clandestinos não pagam impostos, não geram emprego e ainda colocam em risco a vida dos passageiros, segundo o Sitrans.
Outro fato que tem chamado a atenção nos últimos dias é o aumento do número de carros alternativos e que são oriundos de outros estados e outras cidades da Paraíba. As informações dão conta de que os clandestinos estão sendo combatidos e tirados de circulação em grandes cidades, a exemplo do Rio de Janeiro, e agora estão se transferindo para outras localidades, principalmente municípios do Nordeste, como Campina Grande. Além disso, há investigações de casos de roubos, ameaças, estupros e mortes envolvendo clandestinos, daí uma fiscalização mais rigorosa nos grandes centros.

Um dos diretores do Sitrans, Anchieta Bernardino, afirma que a prefeitura precisa com urgência tomar uma providência para resolver o problema, caso contrário haverá mais e mais veículos alternativos rodando pelas ruas de Campina Grande. Além disso, as empresas legalizadas estão operando no limite, perdendo cada vez mais passageiros e algumas até já ameaçam encerrar as atividades por conta dos grandes prejuízos que estão acumulando nos últimos anos, devido à concorrência desleal.

(Por rededenoticias.com)

... MAS SE O TRANSPORTE PÚBLICO FOSSE BOM A COISA SERIA DIFERENTE.

O transporte público de Campina Grande precisa melhorar e muito!

Mesmo antes dos transportes clandestinos, o transporte público já era deficiente.

Motoristas cumprem funções de cobrador (ao mesmo tempo em que dirigem), muitos não têm a menor condição de se responsabilizar pelos passageiros que conduzem, são tratados como escravos nas empresas monopolistas; são humilhados pelos seus superiores, além disso, enfrentam estresse diário na condução de veículos com pneus carecas e muitas vezes velhos por ruas esburacadas de trajetos indevidos.
Outro detalhe: quando dos assaltos, muitas vezes (na quase sua totalidade), motoristas têm que repor a quantia roubada.

Sim: como andam os emplacamentos desses ônibus? (Cadê a CPTRAN e a STTP?).

O transporte público em Campina Grande é caro!

A manutenção do transporte público em Campina Grande também é cara. Sobra para o empresário.

Mas a fatura vai para quem precisa do transporte e quem precisa cobra.

Ônibus lotados em horários de pico retratam um problema que  os órgãos fiscalizadores (há muito tempo) fazem vistas grossas.

Como faz vistas grossas para suas próprias ineficiências.

Por opção, ou por não ter opção, quem necessita do transporte público tem que “se virar”.
O transporte alternativo é uma realidade! É a cara de uma cidade onde fazer vistas grossas faz parte!

Moto-táxi e carros clandestinos são conduzidos por homens que querem um espaço onde todos sabem que existe espaço.

São conduzidos por trabalhadores em sua grande maioria.

Encontrem alternativas de trabalho que esse tipo de transporte acaba ou diminui consideravelmente.

A tarifa de ônibus: R$ 2,20; a tarifa de moto-táxi: R$ 5,00 e a tarifa do alternativo é R$ 2,20. Como existe esta realidade a população pode escolher. Só ela decide como ir e vir!!!