O delegado Paulo Ênio Rabelo de Vasconcelos Filho e equipe de
policiais civis em Monteiro, cariri paraibano, descobriram que Ademir Braz Alves,
29 anos, preso no sábado (22/06) após explodir caixas eletrônicos do Banco do
Brasil na cidade, se passa por empreendedor e homem de negócios no interior
pernambucano.
(Delegado Paulo Ênio: "não paramos de
investigar")
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Segundo o delegado Paulo Ênio,“desde o dia do crime estamos em
diligências sem descanso. E sábado à tarde, conseguimos identificar a Pedreira
que Ademir arrendou e já estava comprando máquinas escavadeiras para mineração”.
Um dos equipamentos custou 260 mil reais. Sendo que ele
havia quitado 110 mil reais, restando 150 mil reais em débito.
Para comprovar a veracidade da compra, o policial mostrou um
recibo de empresa sediada em Pernambuco.
A Pedreira é localizada no “Sítio dos Nunes”, município de Flores
–PE.
Nas buscas, a polícia encontrou farto material explosivo para
ações nos caixas eletrônicos.
As
investigações revelaram um fato curioso e suspeito: Ademir Braz, até o ano
passado, exercia a função de “soldador”, onde recebia cerca de 1.200 reais de
salário por mês.
“Em menos de um ano ele arrendou a pedreira, adquiriu vários
veículos, além de outros bens cujos documentos estão sendo analisados pela PC”, disse Paulo Ênio.
SEGUNDO ENVOLVIDO TAMBÉM FOI PRESO
E nesta terça-feira (25/06), Polícias civis prenderam Jocarlos
Barbosa, o “Jó”, 25 anos, morador de Vertente do Lério-PE. Ele é acusado de dar
fuga ao bando que explodiu os caixas eletrônicos.
ENTENDA O CASO
Dois caixas eletrônicos do Banco do Brasil em Monteiro, cariri
paraibano, foram explodidos as 03h00 da madrugada do sábado (22/06).
Três homens cometeram o crime. Os bandidos chegaram em dois carros.
O 11ºBPM informou que a polícia fez rondas e localizou um veículo
suspeito ocupado por dois homens.
Ao ver os policiais o motorista fugiu em alta velocidade e houve
perseguição.
O carro capotou e Ademir Braz da Silva morador de Surubim-PE, foi
preso.
Os bandidos que estavam em outro carro levaram o dinheiro do furto.
Ademir também confessou que “arquitetou o plano”.
Anteriormente ele informou a polícia que era técnico em explosivos
e disse também que os outros envolvidos são um irmão e um primo.
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