Uma morte brutal, covarde e sem nenhum motivo. É como a polícia
define o assassinato de Lucas Pereira de 11 anos.
O corpo dele, encontrado numa casa abandonada no sítio Manguape de
Lagoa de Roça, segunda-feira (03/06), foi a confirmação de que a crueldade
contra uma criança não tem limites.
Confirma ainda que a bondade e o amor são atos ou sentimentos
inexistentes em muitas pessoas, inclusive em uma mulher que se diz mãe.
(Júlio, Marcos e Patrícia: policiais civis impressionados com a brutalidade) |
Maria da Conceição Pereira do Nascimento (conhecida como Luciana),
de 31 anos, é acusada de mandar o amante matar o filho.
Para isso prometeu uma recompensa de “mil reais”.
A polícia descobriu que o motivo teria sido por que Lucas flagrou
a mãe beijando o amante, José Júnior Silvino Santos, de 27 anos. Um
relacionamento de pouco menos de um mês.
Ela foi presa na noite em que encontraram o corpo da criança.
Marcos Paulo Vilela, Delegado Regional, disse indignado, que
barbárie foi premeditada e sem precedentes.
O testemunho de um agricultor ajudou a esclarecer o crime.
Ele viu a mulher e um homem nas imediações de onde o corpo de
Lucas foi encontrado.
“A testemunha viu os dois saírem da casa, e ao tentar dar a
partida na moto, o veículo não pegou. A testemunha perguntou o que estava
acontecendo; o homem (Júnior Silvino) disse que faltou combustível; a
testemunha ofereceu gasolina”, resumiu Marcos Paulo.
O delegado completou dizendo que os assassinos chegaram a tomar
café na casa da testemunha minutos após o crime. E enquanto Júnior Silvino
mostrava nervosismo, a mulher aparentava tranquilidade...
Silvino foi preso em Alagoas Nova, pelo delegado Júlio
Ferreira.
Segundo ele o acusado ainda tentou fugir, mas foi preso “pelado”
no meio da rua na noite de segunda-feira (03).
Ele confessou o crime e disse que tinha um “romance” de pouco
menos de 30 dias com a mulher. Ela teria oferecido “mil reais” pra matar o
menino. Lucas havia “visto” um beijo entre o casal.
Júnior disse que matou o menino com uma “gravata”.
A delegada de Alagoa Nova, Patrícia Ricarte, disse que assim que
teve acesso ao boletim de ocorrência percebeu que a mulher estava
mentindo. "A
história da criança ter sido levada por um estranho, não tinha cabimento. Ela
criava uma situação para despistar".
(Maria da Conceição ou "luciana": Quis enganar o mundo, mas não deu) |
Em tempo: em renatodiniz.com tem uma série de reportagens sobre o caso, desde o dia 30 de maio.
COMANDO DO SEGUNDO BATALHÃO DE POLICIA MILITAR DE CAMPINA GRANDE INCENTIVA INDIRETAMENTE A VIOLÊNCIA EM NOSSA CIDADE AO MANDAR QUE TODAS AS BASES DE POLICIA DE NOSSA CIDADE SEJAM DESATIVADAS.
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