O italiano acusado de liderar um esquema internacional de lavagem
de dinheiro, segundo a Polícia Federal, teve sua identidade revelada.
O nome dele é Egídio Capalbo. O italiano é dono da empresa
Mineração Paraibana One - Comércio, Importação E Export Picuí, na Paraíba.
Capalbo seria acusado de lavar cerca de 10 milhões de reais numa
transação onde seriam exportados minérios extraídos no estado.
Contudo, ainda segundo a PF, não há registro que o minério tenha
sido remetido para a Europa. O esquema envolvia o Brasil, a Suíça e a Itália.
A Polícia federal sequestrou bens do acusado, a maioria na cidade
de Picuí, no valor total da transação.
Entenda o caso
A Polícia Federal cumpriu na manhã de quinta-feira (18/07)
mandados de busca e apreensão, e sequestro de bens para desarticular esquema
internacional de lavagem de dinheiro com ramificação na Paraíba.
O esquema é capitaneado por um cidadão italiano, que tem
residência na Paraíba e aqui constituiu empresa de fachada no ramo de
mineração. Essa empresa simulava a venda de minérios para o exterior, sobretudo
para uma empresa situada na Suíça. De acordo com informações obtidas em
colaboração com a INTERPOL e com as investigações realizadas no Inquérito
Policial, a empresa suíça é comandada também por italianos, que remeteram
grandes quantias em dinheiro para o Brasil em decorrência da compra fictícia de
minério.
O dinheiro foi internalizado no Brasil através Paraíba, mediante
contratos de câmbio ideologicamente falsos.
Em território nacional, o dinheiro foi investido em nome de
laranjas em empreendimentos na Paraíba, no Mato Grosso do Sul, em Brasília e no
Rio de Janeiro. Em todos esses locais, a Polícia Federal cumpriu mandados
expedidos pela Justiça Federal na Paraíba. Aproximadamente dez milhões de reais
foram sequestrados entre bens móveis e imóveis.
(Por clickpicui/paraiba.com)
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