As polícias
Civil e Militar apresentaram, na manhã desta quarta-feira (03/07), em Campina
Grande, o pistoleiro acusado matar uma policial civil em Catolé do Rocha em
dezembro/2012 e mais sete pessoas entre os estados da Paraíba e do Rio
Grande do Norte.
(Maria de Fátima Veras: vítima da rixa entre
famílias)
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“Edilson Monteiro de Andrade, o Nino pé de foice, 20 anos, matou a
escrivã de Polícia Civil Maria de Fátima Veras da Silva, 54, com oito tiros de
pistola por causa de uma rixa entre a família Veras, da policial, e a família
Gomes, de João Gomes, que está preso acusado de liderar um grupo de pistoleiros
na região de Catolé do Rocha. Para cometer o homicídio ele recebeu a quantia de
quatro mil reais em dinheiro e arma (pistola) que usou para assassinar a
policial”.
A afirmação é do delegado Silvio Rabelo, que comanda a 8ª Regional
de Catolé do Rocha, sertão paraibano.
Ainda: “no dia do
crime um sobrinho de João Gomes pilotava uma moto e Edílson estava na garupa
quando efetuou os disparos. Fátima Veras estava na frente da casa da mãe e
morreu na hora”.
A
rixa entre os “Gomes e Veras” vem se arrastando ao longo dos anos, deixando um
rastro de sangue e alimentando o ódio entre as famílias.
Mas Edílson não
é “apenas um jovem principiante entre os assassinos”.
Ele
é muito mais do que isso: é um sujeito frio, covarde e muito perigoso.
Tem
um histórico de deixar no chão, muitos assassinos de carteirinha.
De acordo com Sílvio Rabelo, o rapaz é o autor
comprovado de mais sete assassinatos (três pessoas da família Veras, na
Paraíba, e quatro pessoas no interior Rio Grande do Norte).
(Acusado,segundo
a polícia, é decido e frio)
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A morte da escrivã foi motivada por um desentendimento grave entre
um Veras e um Gomes. O caso chegou à delegacia.
A policial, como escrivã, lavrou o flagrante.
Uma atitude considerada “inaceitável pelos inimigos”.
Após o crime, “Pé de foice” matou mais três pessoas.
Edílson foi preso em junho durante um assalto na cidade de Pombal.
Ele trocou tiros com a Polícia Militar e acabou baleado.
O acusado ficou internado no Hospital de Trauma em Campina Grande.
ENTENDA O CRIME
Maria de Fátima foi morta a tiros na porta da casa da mãe, no
bairro Luzia Maia na cidade de Catolé do Rocha na noite de 28 de dezembro de
2012, por volta das 19h00.
Ela havia chegado a casa pilotando uma Honda Biz.
Depois ficou conversando do lado de fora com os vizinhos.
Em determinado momento, dois homens numa moto Honda de cor
vermelha se aproximaram e um deles abriu fogo.
Maria de
Fátima Veras da Silva caiu ao lado da moto e o pistoleiro ainda se aproximou e
descarregou a arma.
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