(Edson Diniz: esquema beneficiaria chineses e
coreanos)
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Boxes do Shopping Centro Edson Diniz, em Campina Grande, estão
sendo comercializados ilegalmente por valores que chegam até 50 mil reais.
A informação é do Instituto de Previdência Social dos Servidores
Públicos Municipais de Campina Grande, que até a próxima semana deve estar
encerrando o recadastramento dos cerca de 330 lojistas que atuam no local.
Até terça-feira (30/07), aproximadamente de 115 lojistas, 50% do
número total, já haviam renegociado suas dívidas e concluído o recadastramento.
Os concessionários que não realizarem correm o risco de perder
seus espaços.
Além das vendas, o IPSEM investiga alugueis ilegais de boxes.
Segundo o presidente do instituto, Antônio Hermano Oliveira, os espaços têm
sido locados por valores que chegam até 2 mil reais por mês.
“Desde o dia 12 de julho estamos desenvolvendo o recadastramento e
percebemos que existem alguns faltosos. Recebemos informações de que essas
pessoas teriam vendido ou estavam alugando seus espaços para outras pessoas, o
que é totalmente ilegal já que se trata de um espaço público que é concedido
para os comerciantes através de concessões”, disse ele.
A suspeita é de que a comercialização ilegal de boxes esteja
acontecendo entre os concessionários e comerciantes chineses e coreanos, que
possuem lojas no shopping e não fizeram parte do cadastramento na época da reforma
do local.
Eles estão instalados em Campina Grande desde o início dos anos
2000, quando vendiam produtos importados nas calçadas do centro da
cidade.
FISCALIZAÇÃO
Segundo Antônio Oliveira, uma equipe de fiscais do IPSEM ainda
deve estar indo constatar a possível realidade in loco.
Caso a ilegalidade seja comprovada, os concessionários devem ser
notificados e correm o risco de inclusive perderem seus espaços. “Caso fique constatado, vamos
entrar com uma ação judicial. O lojista beneficiado será notificado e perderá
sua concessão caso não se corrija”.
Outro motivo que pode levar os lojistas a perda de suas concessões
é o não pagamento mensal de uma taxa de manutenção que custa 80 reais. “Tem gente devendo oito, até 10
meses. Estamos fazendo o recadastramento e dando uma nova oportunidade. Quem
não se corrigir infelizmente vai perder seu boxe”.
(Paulo Pessoa/Correio da Paraíba)
EM TEMPO: “Só um cego
não vê” que no Edson Diniz se instalou uma negociata viciada ao longo dos anos
sem que nada fosse feito.
Resultado: dezenas de comerciantes prejudicados e outra parcela
beneficiada com a irregularidade.
Se os fiscais do IPSEM não constatarem os desmandos que o próprio
Presidente do órgão relatou na matéria do Correio da Paraíba, certamente a
fiscalização terá sido feita pra jogar pra galera.
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