terça-feira, 6 de agosto de 2013

CONFUSÃO ENTRE CPTRAN E JUIZ: NUMOL REJEITA NOTA DA AMPB QUE QUESTIONA LAUDO DE AGRESSÃO A PM

Em nota divulgada nesta terça-feira (06/08), o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande se opõe à contestação da Associação de Magistrados da Paraíba (AMPB) do laudo emitido no último sábado (03/08).
O laudo confirma a existência de lesões que um policial militar teria sofrido após ter sido agredido pelo juiz Sérgio Rocha, na madrugada na última sexta-feira (02/08), em Campina Grande.
A nota da AMPB afirma que "não procedem informações" e que "esta versão de que tenha havido lesões não procede".
A nota do Numol, assinada pelo chefe do núcleo, Márcio Leandro, responde que não aceita “insinuações injuriosas sobre a idoneidade dos documentos emitidos por nosso núcleo”, colocando a postura da AMPB como “um desserviço ao Estado e ao povo Paraibano”.

O Numol afirma que o laudo é um documento público e oficial e que não existem registros de laudos tendenciosos ou fraudulentos desde a fundação do núcleo. A nota ainda se reporta ao compromisso dos servidores, responsáveis por transcrever para o laudo “apenas o que vemos no momento do exame, se foi produzido conforme afirma o periciando cabe apenas a autoridade policial apurar e relatar nos autos do procedimento inquisitorial”.
A nota finaliza afirmando que a fase do inquérito policial é preliminar, responsável por “indicar se existem indícios de materialidade e autoria do delito, reunindo as mais diversas provas substanciadas e jamais devem ser apenas fundamentadas apenas em um laudo pericial”.
(G1pb)

ENTENDA O CASO
Na versão da CPTRAN a blitz ocorria na Avenida Severino Cruz, margens do açude velho, por volta das 23h00, da sexta-feira (02/08) quando os policiais observaram que um veículo fez uma manobra na tentativa de evitar o “bloqueio”.
Mesmo assim houve a abordagem e o carro do condutor foi apreendido.
O jovem se recusou a fazer teste do bafômetro e não teria apresentado a CNH.
Segundo o Capitão Edmílson Castro comandante da CPTRAN, em determinado momento um homem se aproximou do local alterado e passou a detratar os policiais de trânsito.
Ele se identificou como pai do jovem que teve o veículo apreendido.
Em seguida, segundo relatos do policial, o homem desferiu um tapa no rosto de um soldado.
Depois da agressão ele foi conduzido para a central de polícia e só na superintendência os policiais ficaram sabendo que tratava-se do juiz Sérgio Rocha de Carvalho.
O magistrado foi liberado por conta da prerrogativa de que nenhum juiz pode ser autuado pela prática de crimes afiançáveis.


Um comentário:

  1. Espero que esse juiz nunca precise do auxílio policial. E se precisar algum dia, que o chame o Batman ou o homem-aranha.

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