Em nota divulgada nesta terça-feira (06/08), o Núcleo de Medicina
e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande se opõe à contestação da
Associação de Magistrados da Paraíba (AMPB) do laudo emitido no último sábado
(03/08).
O laudo confirma a existência de lesões que um policial militar
teria sofrido após ter sido agredido pelo juiz Sérgio Rocha, na madrugada na
última sexta-feira (02/08), em Campina Grande.
A nota da AMPB afirma que "não procedem informações" e
que "esta versão de que tenha havido lesões não procede".
A nota do Numol, assinada pelo chefe do núcleo, Márcio Leandro,
responde que não aceita “insinuações injuriosas sobre a idoneidade dos
documentos emitidos por nosso núcleo”, colocando a postura da AMPB como “um
desserviço ao Estado e ao povo Paraibano”.
O Numol afirma que o laudo é um documento público e oficial e que
não existem registros de laudos tendenciosos ou fraudulentos desde a fundação
do núcleo. A nota ainda se reporta ao compromisso dos servidores, responsáveis
por transcrever para o laudo “apenas o que vemos no momento do exame, se foi
produzido conforme afirma o periciando cabe apenas a autoridade policial apurar
e relatar nos autos do procedimento inquisitorial”.
A nota finaliza afirmando que a fase do inquérito policial é
preliminar, responsável por “indicar se existem indícios de materialidade e
autoria do delito, reunindo as mais diversas provas substanciadas e jamais
devem ser apenas fundamentadas apenas em um laudo pericial”.
(G1pb)
ENTENDA O CASO
Na versão da CPTRAN a blitz ocorria na Avenida Severino Cruz,
margens do açude velho, por volta das 23h00, da sexta-feira (02/08) quando os
policiais observaram que um veículo fez uma manobra na tentativa de evitar o
“bloqueio”.
Mesmo assim houve a abordagem e o carro do condutor foi apreendido.
O jovem se recusou a fazer teste do bafômetro e não teria
apresentado a CNH.
Segundo o Capitão Edmílson Castro comandante da CPTRAN, em
determinado momento um homem se aproximou do local alterado e passou a detratar
os policiais de trânsito.
Ele se identificou como pai do jovem que teve o veículo apreendido.
Em seguida, segundo relatos do policial, o homem desferiu um tapa
no rosto de um soldado.
Depois da agressão ele foi conduzido para a central de polícia e
só na superintendência os policiais ficaram sabendo que tratava-se do juiz
Sérgio Rocha de Carvalho.
O magistrado foi liberado por conta da prerrogativa de que nenhum
juiz pode ser autuado pela prática de crimes afiançáveis.
Espero que esse juiz nunca precise do auxílio policial. E se precisar algum dia, que o chame o Batman ou o homem-aranha.
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