O laudo pericial do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal divulgado
nesta segunda-feira (05/08) confirmou uma suposta agressão sofrida por um policial militar na última
sexta-feira (02) em Campina Grande. A agressão teria acontecido após um
desentendimento com o juiz Sérgio Rocha de Carvalho em uma blitz, onde o filho do
magistrado foi abordado. A Associação de Magistrados da Paraíba (AMPB) lançou
nota afirmando que "não procedem informações" e que "esta versão
de que tenha havido lesões não procede".
O documento traumatológico do Numol, classificado como
"Ferimento ou Ofensa Física", aponta que o policial militar foi
atendido à 1h30 do sábado (3), apresentando "escoriação em arrastão em
região submandibular direita e antebraço direito e esquerdo; eritema em região
geniana bilateral", ou seja, com lesões identificadas no queixo e
antebraços e ainda vermelhidão ou roxidão na região da maçã do rosto.
A AMPB afirmou em nota que "o
jovem abordado foi tratado de forma desrespeitosa e afrontosa, inclusive com ameaça
de uso de arma por parte dos policiais.O juiz
também foi desrespeitado, sendo tratado de forma afrontosa, tendo em vista que
os policiais não usaram de uma abordagem correta com o magistrado, como
deveriam utilizar com todo cidadão. O magistrado Sérgio Rocha foi
desacatado".
Entenda o caso
Na versão da CPTRAN
a blitz ocorria na Avenida Severino Cruz, margens do açude velho, por
volta das 23h00, da sexta-feira (02/08) quando os policiais observaram que um
veículo fez uma manobra na tentativa de evitar o “bloqueio”.
Mesmo assim houve a abordagem e o carro do condutor foi
apreendido.
O jovem se recusou a fazer teste do bafômetro e não teria
apresentado a CNH.
Segundo o Capitão Edmílson Castro comandante da CPTRAN, em
determinado momento um homem se aproximou do local alterado e passou a detratar
os policiais de trânsito.
Ele se identificou como pai do jovem que teve o veículo
apreendido.
Em seguida, segundo relatos do policial, o homem desferiu um tapa
no rosto de um soldado.
Depois da agressão ele foi conduzido para a central de polícia e
só na superintendência os policiais ficaram sabendo que tratava-se do juiz
Sérgio Rocha de Carvalho.
O magistrado foi liberado por conta da prerrogativa de que nenhum
juiz pode ser autuado pela prática de crimes afiançáveis.
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