Edílson Rodrigues da Costa, 26 anos, preso pela Polícia
Militar acusado de pertencer a uma quadrilha de assaltantes, homicidas e
invasores de residências em Campina Grande, além de Caruaru/PE, foi reconhecido
como o homem que assassinou na madrugada do dia 13 de fevereiro/2013, em um
bar, no Bairro “Quarenta”, Wellington de Queiroga Moura, de 27.
(Wellington: não
tinha arma)
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É uma reviravolta no caso, pois na manhã do dia de 19 de outubro,
a equipe comandada pela delegada de Homicídios, Maíra Roberta, prendeu, por
autorização de mandado de prisão temporária (30 dias), um homem suspeito do
crime de Wellington e também da morte de Johnny Alves de Almeida, em 09 de
julho, ocorrida no Centenário.
(Maíra Roberta:
"o jovem foi morto por motivos banais")
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O RECONHECIMENTO
Uma testemunha foi chamada pela Divisão de Homicídios para fazer o
reconhecimento do "suspeito", no entanto quando esta chegou à
delegacia se deparou com Edílson que prestava esclarecimentos sobre
os crimes de roubo.
“Delegada: quem matou Wellington foi aquele ali que está prestando
depoimento. Eu tenho medo de ficar frente a frente com ele, mas foi ele, tenho
certeza”, teria dito a testemunha.
Outras testemunhas também reconheceram Edílson como o homem
que atirou.
A CONFISSÃO
Ouvido pela delegada Maíra Roberta, o acusado confessou o crime e
disse que realmente foi ele que atirou no rapaz.
O MOTIVO
De acordo com a delegada Maíra Roberta, na madrugada do homicídio
havia muitos clientes bebendo no estabelecimento e Wellington, “conversando
alto com amigos, disse que possuía uma pistola”.
Toda essa conversa foi ouvida pelo acusado que estava em
outra mesa.
Segundo Maíra Roberta, Edílson disse que se
interessou pela “pistola” de Wellington.
“Sequer chegou a ocorrer discussão. A vítima tentou se defender,
mas não tinha arma. Não havia pistola alguma, mas o acusado queria essa arma.
Foram dois tiros fatais”.
A delegada afirmou que uma irmã de Edílson também confessou que
foi ele que atirou em Wellington.
MULHER TAMBÉM FOI ASSASSINADA
Na mesma madrugada, Tâmara Pauline Custódio dos Santos, foi
baleada fora do estabelecimento onde Wellington morreu.
Sobre este caso, Maíra Roberto afirmou que “a Tâmara estava no bar e a
todo o momento a irmã de Edílson pedia um cigarro. Isso se
repetiu por várias vezes. Em determinado momento, Tâmara se negou a fornecer
outro cigarro”.
Fora do bar, já após a morte de Wellington, Tâmara é vista pela
irmã de Edílson que teria dito: “olha
aí a mulher que negou um cigarro!”.
Friamente, conforme a delegada, o acusado atirou na jovem.
Dois dias depois a mulher morreu no Hospital de Trauma.
A SITUAÇÃO DO SUSPEITO
O homem que inicialmente era suspeito de
matar Wellington, continua detido sob mandado de prisão temporária.
A delegada Maíra Roberta afirmou que em relação ao crime de
Wellignton ele é inocente, no entanto as investigações sobre a morte de Johnny
Alves de Almeida continuam.
A MORTE DO IRMÃO DE WELLINGTON AINDA É MISTÉRIO
(Wellisson: morto em L. Seca)
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A polícia investiga agora qual a relação da morte de Wellington
com a do irmão dele, Wellisson de Queiroga Moura de 21 anos, ocorrida no sítio
Mineiro, zona rural de Lagoa Seca, no dia 31 de março.
Ele foi morto à tiros de pistola por um grupo até agora não
identificado.
Wellington e Wellisson moravam na Rua do Sol, Santa Rosa, em
Campina Grande.
As revelações do caso foram veiculadas na Patrulha da Cidade/TV
Borborema nesta quinta-feira (29/10).
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