ABSOLVIDAS: MÃE E DUAS FILHAS ACUSADAS DE MATAR MULHER NO JEREMIAS

(As três mulheres: absolvidas)

Maria da Conceição Pereira e as duas filhas Edvânia e Edinalva Pereira de Andrade, foram ABSOLVIDAS da acusação de matar a dona de casa Renata Silva, que tinha 25 anos.

Edinalva vai cumprir pena no regime semi-aberto (seis anos).

(Mª da Conceição Pereira: livre)

O júri aconteceu nesta quarta-feira (06/11) no Fórum Afonso Campos.

O crime ocorreu na noite de 23 de março de 2013.

(Edinalva Pereira: semi-aberto)

Renata foi esfaqueada sem nenhuma chance de defesa.

Maria da Conceição era sogra da vítima.

Os argumentos da defesa (advogado Paulo de Tarso Loureiro de Garcia Medeiros), convenceram o corpo de jurados.

O CRIME

(Renata Silva: assassinada na frente da filha)

De acordo com a mãe de Renata, Sônia Maria da Silva Lima, o homicídio, ocorrido em uma rua do Conjunto Promorar, no bairro Jeremias, em Campina Grande, foi  brutal.

Renata foi morta com golpes de faca, aplicados por Edinalva Pereira com a ajuda de  Edvânia e a mãe Maria da Conceição Pereira.

Edvânia e mãe foram presas na hora, Edinalva fugiu, mas depois acabou presa.

O crime foi cometido na frente da filha da vítima: uma menina de seis anos.

Sônia Maria da Silva Lima, mãe de Renata, relatou que “ minha filha caminhava pela rua, voltando para casa, quando foi abordada pelas acusadas que  partiram para cima dela e começaram a agredi-la com faca. Mª da Conceição segurou Renata pelos cabelos enquanto Edvânia e Edinalva atacavam. Edinalva foi quem deu o golpe fatal.”

Ela disse também: “Eu tentei socorrer minha filha, mas fui impedida”.

O crime foi presenciado por várias pessoas que, não se sabe por qual o motivo, não interferiram para evitar o assassinato.

Tudo testemunhado pela filha da vítima que no dia seguinte completava nova idade.

Qual seria o motivo para um homicídio tão cruel e covarde?

Sônia Maria disse que as acusadas tinham inveja de Renata. “Minha filha era uma batalhadora vendia roupas, perfumes e já havia adquirido um imóvel no Araxá. Esse progresso foi fundamental para as desavenças terem iniciado. Elas começaram, também, a caluniar Renata dizendo que ela traía o marido (Erivan Pereira de Andrade – filho de Mª da Conceição e irmão de Edivânia e Edinalva – que está preso cumprindo pena na Penitenciária do Serrotão), o que não é verdade.”