quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

ACUSADOS DE MATAR MASSAGISTA CONFESSAM CRIME E FICAM FRENTE A FRENTE COM IRMÃO DA VÍTIMA; DELEGADO DISSE QUE NÃO HOUVE MOTIVO PARA O ASSASSINATO

("Cão miúdo e galeguinho": não sabem por que mataram Wilton)
Adaílton Nascimento Cavalcante, o “cão miúdo”, de 33 anos, e Rubens Mendes de Lima, o “galeguinho”, de 23, foram apresentados durante uma coletiva na Central de Polícia (10ª Seccional) em Campina Grande na manhã desta quinta-feira (05/12).

Os dois foram presos por uma equipe de agentes da Delegacia de Homicídios, comandada pelo Delegado Francisco de Assis Silva.
(Wilton Araújo Lima: trabalhou em vários clubes)
“Cão miúdo e galeguinho” confessaram que participaram do brutal, covarde e banal homicídio do massagista Wilton Araújo de Lima, 47.
A polícia procura o mentor que também participou da execução.
Ele é conhecido como “Joselito, Nem ou Nenê”.
O crime ocorreu na noite de 25 de novembro nas Malvinas.

O corpo da vítima foi encontrado carbonizado no dia seguinte em um matagal da Avenida Plínio Lemos.
("Pedaço de madeira" usado para golpear a vítima)
O crime foi brutal porque os acusados levaram Wilton para um terreno “deserto” 
Com um "peça de madeira" o espancaram, o torturaram e quando ele estava desacordado de tanta pancada, cortaram-lhe a garganta e atearam fogo.
O crime foi covarde porque a vítima conhecia os acusados, inclusive eles já haviam bebido com ela (na noite do homicídio também).
O crime foi banal porque, segundo testemunhas ouvidas pela polícia, NÃO HOUVE MOTIVO ALGUM para esse desfecho trágico.

Adailton Nascimento disse que “apenas ateou fogo” e garantiu que Rubens cortou a garganta.

Os dois confessaram que “ficaram emocionados” e com medo de Joselito tiveram que participar do homicídio.
Os Delegados Francisco de Assis Silva e Cassandra Duarte (Homicídios), informaram que a dupla presa, "promovia" o terror aos moradores das imediações do mercado das Malvinas.

Outro detalhe: os acusados sequer sabem por que mataram Wilton.
(Wellington e os acusados)
No final da coletiva, o radialista Wellington Araújo, irmão da vítima, ficou frente a frente com os dois e questionou: “Por que vocês fizeram isso com meu irmão? Por que vocês ainda queriam retaliar o corpo do meu irmão? O que ele fez a vocês?".
Por fim Wellington disse: "Da parte da nossa família ninguém vai querer vingança, mas vocês vão sofrer muito na prisão, vocês vão sofrer tanto que vão pedir para morrer!”.
Wilton trabalhou em comissões técnicas de vários clubes paraibanos, como Treze e Campinense.
Um dos últimos clubes que trabalhou foi no Esporte Clube de Patos.

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