Adaílton Nascimento Cavalcante, o “cão miúdo”, de 33 anos, e
Rubens Mendes de Lima, o “galeguinho”, de 23, foram apresentados durante uma
coletiva na Central de Polícia (10ª Seccional) em Campina Grande na manhã desta
quinta-feira (05/12).
Os dois foram presos por uma equipe de agentes da Delegacia de
Homicídios, comandada pelo Delegado Francisco de Assis Silva.
“Cão miúdo e galeguinho” confessaram que participaram do brutal,
covarde e banal homicídio do massagista Wilton Araújo de Lima, 47.
A polícia procura o mentor que também participou da execução.
Ele é conhecido como “Joselito, Nem ou Nenê”.
O crime ocorreu na noite de 25 de novembro nas Malvinas.
O corpo da vítima foi encontrado carbonizado no dia seguinte em um
matagal da Avenida Plínio Lemos.
O crime foi brutal porque os acusados levaram Wilton para um
terreno “deserto”
Com um "peça de madeira" o espancaram, o torturaram e
quando ele estava desacordado de tanta pancada, cortaram-lhe a garganta e
atearam fogo.
O crime foi covarde porque a vítima conhecia os acusados,
inclusive eles já haviam bebido com ela (na noite do homicídio também).
O crime foi banal porque, segundo testemunhas ouvidas pela
polícia, NÃO HOUVE MOTIVO ALGUM para esse desfecho trágico.
Adailton Nascimento disse que “apenas ateou fogo” e garantiu que
Rubens cortou a garganta.
Os dois confessaram que “ficaram emocionados” e com medo de Joselito tiveram que participar do homicídio.
Os Delegados Francisco de Assis Silva e Cassandra Duarte
(Homicídios), informaram que a dupla presa, "promovia" o terror aos
moradores das imediações do mercado das Malvinas.
Outro detalhe: os acusados sequer sabem por que mataram Wilton.
No final da coletiva, o radialista Wellington Araújo, irmão da
vítima, ficou frente a frente com os dois e questionou: “Por que vocês fizeram isso com meu
irmão? Por que vocês ainda queriam retaliar o corpo do meu irmão? O que ele fez
a vocês?".
Por fim Wellington disse: "Da parte da nossa
família ninguém vai querer vingança, mas vocês vão sofrer muito
na prisão, vocês vão sofrer tanto que vão pedir para morrer!”.
Wilton trabalhou em comissões técnicas de vários clubes
paraibanos, como Treze e Campinense.
Um dos últimos clubes que trabalhou foi no Esporte Clube de Patos.
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