O assassinato do agricultor Antônio Gaudino da Silva, 55
anos, teve requintes de perversidade, covardia e crueldade.
O crime correu por volta das 18h00 desta segunda-feira (09/12), no
Assentamento “Antônio Eufrouzino”, no Distrito de São José da Mata, em Campina
Grande.
Ele e a esposa, que saiu ferida, foram humilhados e
espancados.
Após a sessão de pancadaria o casal foi obrigado a deitar na
estrada.
O assassino atirou na nuca de “seu Antônio” e na nuca de “dona”
Socorro.
O agricultor morreu na hora, mas o tiro que atingiu a mulher dele
não foi fatal.
"Ela se fingiu de morta para não morrer", disse a delegada Cassandra Duarte, que investiga o crime.
(Cassandra:
"A mulher sobreviveu por intervenção divina")
|
Os acusados foram identificados.
São dois homens que estavam em uma motocicleta.
Um deles é conhecido como “Peitica” e estava na companhia do filho.
Cassandra Duarte afirmou que “por
obra divina a mulher sobreviveu. A bala ficou alojada na nuca”.
Continuou a delegada: "o assassino foi perverso. O casal
estava em uma carroça de tração animal e foi obrigado a descer. A partir daí
começou o espancamento. O assassino usou de toda crueldade e covardia para
cometer o crime, junto com o filho. Ele pensou que havia executado o homem e a
mulher, mas ela sobreviveu.”
De acordo com a policial, o acusado é albergado e teria
premeditado o crime.
Disse Cassandra: “Moradores
da comunidade vinham denunciando assaltos e furtos no assentamento e na região.
A polícia ficou sabendo que esses delitos estavam sendo praticados pelo
acusado, que por sua vez acreditou que Antônio Gaudino o teria delatado às
autoridades”.
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