O policial rodoviário federal suspeito de
assassinar o empresário Oswaldo Neiva Filho, 75 anos, no dia 26 de dezembro, se
entregou na Central de Polícia Civil em João Pessoa e foi ouvido pela delegada
Roberta Neiva, no final da tarde desta segunda-feira (30/12).
A informação foi confirmada pelo escrivão
Alisson Pessoa e também pela delegada de homicídios Roberta Neiva.
De acordo com o escrivão, Mozart Ribeiro
disse, em depoimento, que matou o empresário devido a uma discussão com a
vítima.
No entanto, a delegada acrescenta que ele
alegou ter sofrido um lapso de memória, que não o permite lembrar tudo o que
aconteceu.
Mozart entregou as duas pistolas que
possuía e as 33 munições que também portava.
Ele está detido na 4ª Companhia de Polícia
Militar, na Capital, e poderá responder por homicídio doloso, quando há
intenção de matar.
Oswaldo Neiva foi baleado com três tiros e
levado vivo para um hospital particular de João Pessoa, mas não resistiu aos
ferimentos e morreu minutos depois de ser atendido.
O crime ocorreu dentro de um condomínio
residencial de luxo localizado no bairro do Altiplano Cabo Branco, área nobre
da Capital.
Segundo o delegado Pedro Ivo, o homicídio
foi por motivação banal. “Constatamos
que o crime foi banal e provocado após uma discussão por causa de segurança do
condomínio. O policial invadiu a casa do construtor para matá-lo. Ele fugiu no
próprio carro”.
(portalcorreio)
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