Um homicídio com requintes de crueldade, perversidade e frieza.
É com esses termos que se pode definir o desfecho do
desaparecimento de Natanael Sobreira da Costa Júnior, empresário de 30 anos.
Ele foi assassinado com um tiro na cabeça (altura do ouvido).
“Júnior” como era conhecido, estava desaparecido desde a noite
terça-feira (22/01), quando saiu de casa (no Cruzeiro) para “fechar” um negócio
sobre a venda de um carro.
O comprador seria o vidraceiro, Franklin de Lima Tavares, 29 anos,
morador do Centenário, com quem Júnior foi se encontrar.
Na manhã deste domingo (26/01), o mistério do sumiço do empresário
começou a ser desvendado com a prisão de Franklin que após quase 10 horas de
interrogatório confessou o crime na Polícia Civil.
A PRISÃO DO ACUSADO
Uma
blitz da 3ªCptran se realizava na saída de Campina Grande para Queimadas.
Ao
avistar a barreira, o condutor de um carro teria tentado desviar do ponto de
bloqueio, mas a guarnição comandada pelo sargento Johnson saiu no encalço e na
Avenida João Wallig, fez a abordagem.
No
interior do veículo foi encontrado um revólver Taurus calibre “38”.
No
local, os policiais ficaram sabendo que o Honda Civic de cor preta e placas MNK
9815, em poder do vidraceiro, pertencia ao empresário desaparecido.
O
caso foi parar na Central de Polícia, por causa do porte ilegal de arma.
Quando
Franklin chegou superintendência, acompanhado dos policias da CPTran, tudo
começou a ser esclarecido.
O PROCEDIMENTO NA CENTRAL DE POLÍCIA
(PC
realizou coletiva para explicar o o crime)
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O delegado Severino de Carvalho Lopes, foi o plantonista deste
domingo e por coincidência, desde a quarta-feira (23), tinha conhecimento
do desaparecimento de Natanael e outros detalhes que poderiam apontar para um
suposto crime.
Foi na delegacia que ele comanda (2ºDD), que os familiares
registraram um boletim de ocorrência sobre o sumiço do empresário.
Franklin, inclusive, chegou a ser ouvido sobre o caso, mas afirmou
que “assim que fechou negócio com Natanael sobre o carro”, não viu mais ele.
Ainda, segundo a polícia, Franklin se colocou a “disposição para
qualquer coisa”.
O CARRO COM VESTÍGIOS DE SANGUE
O Honda Civic, encontrado com o vidraceiro, tinha vestígios de
sangue.
Até então preso só pelo porte de arma, o rapaz passou a ser o
suspeito de um assassinato.
A partir daí a polícia civil montou uma verdadeira operação que
desmontaria todos os argumentos de Franklin.
Entrou em cena, uma equipe da Delegacia de Homicídios.
O DEPOIMENTO, AS CONTRADIÇÕES E A CONFISSÃO
O delegado Antônio Lopes ouviu por quase exaustivas dez horas o
homem que se dizia inocente.
Demonstrando frieza e dissimulação, ele não assumia qualquer
delito, a não ser o porte ilegal de arma.
As contradições foram acontecendo e o suspeito “abriu o jogo”.
O CRIME E O MOTIVO
De acordo com Antônio Lopes, a polícia civil descobriu um crime
brutal motivado por inveja e ganância.
O motivo de tudo foi o Honda Civic.
Na noite da terça-feira Natanael recebeu uma “ligação” do
“comprador” e foi encontrá-lo na Travessa Jader Medeiros, no bairro Centenário,
onde mora o acusado.
Lá o interessado no carro tomou o lugar de Natanael na direção
que, por sua vez, foi para o banco do carona.
Franklin queria o veículo e o comerciante aceitou vendê-lo, mas na
hora de fechar o negócio houve um desentendimento, pois o Honda foi oferecido
por 15 mil reais e o interessado só tinha “13 mil reais”.
O empresário não quis entregar o veículo.
Conta o delegado Antônio Lopes: “Sem
que Natanael percebesse, Franklin tirou uma arma da cintura, fez um gesto como
se fosse abraçar o banco do carona e atirou. A bala pinou. Natanael perguntou o
que tinha sido aquilo e o acusado atirou novamente matando Natanael dentro do
próprio carro”
A OCULTAÇÃO DO CADÁVER
A após matar o empresário, Franklin cuidou de se livrar do corpo e
para isso usou de muita frieza enterrado Natanael numa cova rasa em uma casa na
Rua Maria Dalva de Almeida Uchoa, no bairro Ramadinha “2”.
Disse o delegado Antônio Lopes: “Quando
praticou o homicídio, o acusado ficou perturbado sem saber o que fazer com o
corpo. Então lembrou que havia alugado uma casa na Ramadinha onde passaria a
morar depois de casar. Levou a vítima para o local, entrou de ré na garagem,
retirou o corpo do carro, deixou dentro do imóvel e voltou para casa no Honda
Civic. No dia seguinte, comprou uma pá, uma enxada, além uma picareta e foi até
a casa na Ramadinha. Lá ele cavou uma cova rasa no quintal e ocultou o cadáver.”
Durante quase uma semana o acusado ficou com o carro de Natanael.
A Vítima era pai de uma criança portadora de necessidades
especiais.
Que brutalidade, a onde vamos parar com tanta violência?
ResponderExcluirFrieza total,como é que uma pessoa pode ser tao covarde há tal ponto...uma ganância ridicula...tem que pagar pelos seus atos...e vai pagar! ASS:G DO P
ResponderExcluirMeu Deus o mundo ta perdido.
ResponderExcluirEssse safado é para mofar na cadeia
MEU DEUS QUE TANTA MALDADE EM UM SER QUE SE DIZ "HUMANO" TUDO PELA GANANCIA,TIRAR A VIDA DE UM PAI DE FAMILIA COMO SE FOSSE UM ANIMAL,QUE TENHA MISERICORDIA DESSE INFELIZ.
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