segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ASSASSINATO DE EMPRESÁRIO EM CAMPINA GRANDE: ACUSADO ASSUME CRIME E ENTERROU O CORPO NA CASA ONDE IRIA MORAR APÓS SE CASAR

(Franklin: confessou o crime)
Um homicídio com requintes de crueldade, perversidade e frieza.
É com esses termos que se pode definir o desfecho do desaparecimento de Natanael Sobreira da Costa Júnior, empresário de 30 anos.
Ele foi assassinado com um tiro na cabeça (altura do ouvido).

“Júnior” como era conhecido, estava desaparecido desde a noite terça-feira (22/01), quando saiu de casa (no Cruzeiro) para “fechar” um negócio sobre a venda de um carro.
("Júnior": tiro na cabeça e corpo ocultado)

O comprador seria o vidraceiro, Franklin de Lima Tavares, 29 anos, morador do Centenário, com quem Júnior foi se encontrar.
Na manhã deste domingo (26/01), o mistério do sumiço do empresário começou a ser desvendado com a prisão de Franklin que após quase 10 horas de interrogatório confessou o crime na Polícia Civil.

A PRISÃO DO ACUSADO
(Sgt. Johnson, cabos Cícero e Iremar , alem do acusado)
Uma blitz da 3ªCptran se realizava na saída de Campina Grande para Queimadas.
Ao avistar a barreira, o condutor de um carro teria tentado desviar do ponto de bloqueio, mas a guarnição comandada pelo sargento Johnson saiu no encalço e na Avenida João Wallig, fez a abordagem.
No interior do veículo foi encontrado um revólver Taurus calibre “38”.
No local, os policiais ficaram sabendo que o Honda Civic de cor preta e placas MNK 9815, em poder do vidraceiro, pertencia ao empresário desaparecido.
O caso foi parar na Central de Polícia, por causa do porte ilegal de arma.
Quando Franklin chegou superintendência, acompanhado dos policias da CPTran, tudo começou a ser esclarecido.
O PROCEDIMENTO NA CENTRAL DE POLÍCIA
(PC realizou coletiva para explicar o o crime)
O delegado Severino de Carvalho Lopes, foi o plantonista deste domingo e por coincidência, desde a quarta-feira (23), tinha conhecimento do desaparecimento de Natanael e outros detalhes que poderiam apontar para um suposto crime.
Foi na delegacia que ele comanda (2ºDD), que os familiares registraram um boletim de ocorrência sobre o sumiço do empresário.
Franklin, inclusive, chegou a ser ouvido sobre o caso, mas afirmou que “assim que fechou negócio com Natanael sobre o carro”, não viu mais ele.
Ainda, segundo a polícia, Franklin se colocou a “disposição para qualquer coisa”.
O CARRO COM VESTÍGIOS DE SANGUE


(Honda Civic: o carro desejado pelo acusado, segundo a polícia)
O Honda Civic, encontrado com o vidraceiro, tinha vestígios de sangue.
Até então preso só pelo porte de arma, o rapaz passou a ser o suspeito de um assassinato.
A partir daí a polícia civil montou uma verdadeira operação que desmontaria todos os argumentos de Franklin.
Entrou em cena, uma equipe da Delegacia de Homicídios.
O DEPOIMENTO, AS CONTRADIÇÕES E A CONFISSÃO
O delegado Antônio Lopes ouviu por quase exaustivas dez horas o homem que se dizia inocente.
Demonstrando frieza e dissimulação, ele não assumia qualquer delito, a não ser o porte ilegal de arma.
As contradições foram acontecendo e o suspeito “abriu o jogo”.
O CRIME E O MOTIVO
(Arma usada pelo acusado, segundo a polícia)
De acordo com Antônio Lopes, a polícia civil descobriu um crime brutal motivado por inveja e ganância.
O motivo de tudo foi o Honda Civic.
Na noite da terça-feira Natanael recebeu uma “ligação” do “comprador” e foi encontrá-lo na Travessa Jader Medeiros, no bairro Centenário, onde mora o acusado.
Lá o interessado no carro tomou o lugar de Natanael na direção que, por sua vez, foi para o banco do carona.
Franklin queria o veículo e o comerciante aceitou vendê-lo, mas na hora de fechar o negócio houve um desentendimento, pois o Honda foi oferecido por 15 mil reais e o interessado só tinha “13 mil reais”.
O empresário não quis entregar o veículo.
Conta o delegado Antônio Lopes: “Sem que Natanael percebesse, Franklin tirou uma arma da cintura, fez um gesto como se fosse abraçar o banco do carona e atirou. A bala pinou. Natanael perguntou o que tinha sido aquilo e o acusado atirou novamente matando Natanael dentro do próprio carro”
A OCULTAÇÃO DO CADÁVER
("Instrumentos" usados para a escavação)
A após matar o empresário, Franklin cuidou de se livrar do corpo e para isso usou de muita frieza enterrado Natanael numa cova rasa em uma casa na Rua Maria Dalva de Almeida Uchoa, no bairro Ramadinha “2”.
Disse o delegado Antônio Lopes: “Quando praticou o homicídio, o acusado ficou perturbado sem saber o que fazer com o corpo. Então lembrou que havia alugado uma casa na Ramadinha onde passaria a morar depois de casar. Levou a vítima para o local, entrou de ré na garagem, retirou o corpo do carro, deixou dentro do imóvel e voltou para casa no Honda Civic. No dia seguinte, comprou uma pá, uma enxada, além uma picareta e foi até a casa na Ramadinha. Lá ele cavou uma cova rasa no quintal e ocultou o cadáver.”
Durante quase uma semana o acusado ficou com o carro de Natanael.
A Vítima era pai de uma criança portadora de necessidades especiais.

4 comentários:

  1. Que brutalidade, a onde vamos parar com tanta violência?

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  2. Frieza total,como é que uma pessoa pode ser tao covarde há tal ponto...uma ganância ridicula...tem que pagar pelos seus atos...e vai pagar! ASS:G DO P

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  3. Meu Deus o mundo ta perdido.
    Essse safado é para mofar na cadeia

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  4. MEU DEUS QUE TANTA MALDADE EM UM SER QUE SE DIZ "HUMANO" TUDO PELA GANANCIA,TIRAR A VIDA DE UM PAI DE FAMILIA COMO SE FOSSE UM ANIMAL,QUE TENHA MISERICORDIA DESSE INFELIZ.

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