O Site paraibaemqap publicou um
artigo polêmico no dia 15 sobre a "Operação Tornado" e por isso vale
uma leitura...
“Eles chegam quebrando a nossa porta sem nem saber quem está
dentro”; “Só tinha cidadão de bem dentro de casa”; “A polícia tem que aprender
a trabalhar direito”; “Se trouxer os policiais aqui na minha frente, eu aponto
quem foi”.
Foi mais ou menos com essas palavras que alguns moradores do
bairro do Pedregal, em Campina Grande, se posicionaram diante das câmeras de TV
para denunciar possíveis excessos cometidos por alguns policiais, durante a Operação Tornado,
realizada na quinta-feira (13/02), naquela comunidade.
O objetivo foi cumprir 100 mandados de prisão e apreensão, contra
facções criminosas que vêm tirando vidas há muito tempo naquela área.
Ou seja, a intenção da polícia – com ou sem excessos – é apenas
ajudar os “cidadãos de bem” do bairro.
É possível, sim, que tais abusos tenham ocorrido.
Mas é bom lembrar que a ação de “entrar sem permissão” foi legal,
munida dos requisitos estabelecidos em lei.
O próprio Ministério Público participou ativamente do trabalho.
As denúncias feitas por alguns moradores revelam outro aspecto da
violência (policial ou cidadã) no Brasil.
Repetindo: alguns moradores fizeram as acusações “de cara limpa”,
diante da TV, sem receio algum de sofrerem qualquer tipo de represália policial.
Isso é ótimo.
É sinal de que as polícias de Campina Grande não são tão violentas
quanto alguém queira apregoar.
Se nós tivéssemos mesmo policiais violentos naquela ação,
certamente as pessoas temeriam se expor à fazer denúncias tão graves.
“Quem quer morrer?”
Mas a certeza de que nada acontecerá (pelo menos por parte da
polícia), leva uma pessoa a protestar diante das câmeras.
É exatamente a “certeza”, por exemplo, que impede aqueles mesmos
cidadãos do Pedregal de fazer a mesma denúncia contra os traficantes e
homicidas responsáveis pela guerra local.
É a certeza da sentença de morte decretada, caso algum cidadão de
bem venha se posicionar diante de um cinegrafista com palavras tão contundentes
de repúdio a invasão de casas.
Ora, os próprios bandidos DETERMINAM quem deve “ceder” sua
residência quando os criminosos estiverem precisando desse “favorzinho”.
Quem vai à imprensa reclamar?
Não queremos cercear o direito de protestar por parte de quem teve
a casa invadida pela polícia de forma truculenta.
É justamente por sabermos da complexidade de operações como esta
que acreditamos ter havido sim algum “excesso” no trabalho, fato que preferimos
interpretar como “mal necessário”.
Como os policiais têm conhecimento de que muitas residências são
tomadas pelos bandidos, não haveria como saber quem, de fato, estava dentro do
imóvel naquele instante: se era o proprietário legítimo ou os bandidos que
roubam até moradias naquele bairro.
O artigo é apenas para lembrar que os verdadeiros inimigos
daqueles moradores não são os policiais.
São aqueles que “batem manso na porta, mas mandam o cidadão sair,
sem se importar com quem esteja dentro”.
Se a polícia prender esses bandidos e levá-los à frente dos
moradores diariamente prejudicados no Pedregal, alguém vai ter a coragem de
pontar quem foi?
A certeza da morte funciona.
(paraibaemqap)
Os bandidos dai estão vindo se esconder no BAIRRO DA GLORIA 1,2 E NO JARDIM EUROPA, já liguei pra 197 espero que tomem as providencias
ResponderExcluirSr Renato Diniz, sou Policia Militar e admiro muito o seu trabalho, principalmente por você observar com delicadeza a luta diaria que nós travamos todos os dias, pode ter certeza que em Campina Grande tem policias competentes que se dedicam para tornar a cidade menos violenta, e quanto a sua matéria essa é a mais pura realidade, valeu.
ResponderExcluirAções desta natureza diante das circunstâncias se mostram extremamente necessárias, vale salientar que faltou um trabalho de inteligência, principalmente por parte da policia civil que poderia facilmente colocar agentes disfarçados na comunidade,fazendo o levantamento real da bandidagem do local, e com base nestas informações declarar uma mega operação.
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