AGENTES PENITENCIÁRIOS INICIAM “OPERAÇÃO PADRÃO” NA PARAÍBA; UMA DAS REIVINDICAÇÕES É O PCCR

 

Os agentes penitenciários da Paraíba iniciaram nesta segunda-feira (31/03) a chamada “Operação Padrão” como forma de mostrar ao governo a insatisfação da categoria em relação aos pleitos reivindicados e até agora não atendidos.

O Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária e a Associação dos Agentes Penitenciários da Paraíba enviaram nota a imprensa informando como funciona a “Operação Padrão”, nas casas prisionais, que vai até o dia 05 de abril.

A categoria decidiu que vai manter a visita, o banho de sol, o recebimento de presos e o atendimento médico.

No entanto, os serviços de escolta de presos para audiências judiciais e a entrada de grupos religiosos nas unidades estarão suspensos nesse período, assim como qualquer outra atividade extra internamente, como as da chamada “ressocialização”.

As reivindicações:

*Aprovação do PCCR- Plano de Cargo, Carreira e Remuneração;

*O pagamento de 100%, do risco de vida (o estado só paga 46%);

*Nomeação dos 262 concursados;

*A melhoria na infraestrutura dos alojamentos;

*O cumprimento da carga horária de 40 horas semanais entre outras.

Nesta terça-feira (01/04) na Secretaria da Administração Penitenciária no Centro Administrativo, em João Pessoa, os sindicatos que representam a categoria tem uma reunião agendada com o secretário Walber Virgulino (Administração Penitenciária) e Livânia Farias (Administração), além de técnicos da área financeira do governo.

Disse Manuel Leite presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba (Sindseap): Já estamos há mais de cinco anos pleiteando esse avanço na categoria, que consequentemente será bom também para o próprio estado, pois terá à disposição profissionais mais estimulados no trabalho. Na verdade, o sistema penitenciário paraibano vem apresentando mudanças profundas depois do material humano admitido a partir de 2009, e toda a sociedade é testemunha disso. Então, chegou a hora de o governo tratar com mais justiça esses profissionais”.

(Fonte: Paraíba em QAP)