(Delegados: Bruno Victor e Roberta Neiva) |
Um dos acusados pela morte da cabeleireira Mailda
Ferreira da Silva, de 40 anos, em fevereiro deste ano, foi solto no sábado
(05/04), em João Pessoa.
Adriano de Sousa Silva, conhecido “Vida”, estava preso na Central
de Polícia Civil da Capital paraibana, desde março.
Outras três pessoas continuam recolhidas no Presídio do Roger,
aguardando julgamento.
A liberdade dele casou revolta entre os delegados, que
acompanharam o caso.
As autoridades policiais criticaram a morosidade da Justiça
paraibana.
“Estamos fazendo um trabalho literalmente de enxugar gelo. A gente
prende e a Justiça solta”.
O delegado Bruno Victor, que presidiu o inquérito, foi diversas
vezes pessoalmente no Fórum Criminal para pedir a prorrogação da prisão de
Adriano de Sousa, mas sem sucesso.
“É um absurdo e lastimável para nós soltar uma pessoa que
comprovadamente participou de uma execução”, lamentou a delegada Roberta Neiva, chefe da Homicídios de João
Pessoa.
Adriano de Sousa estava com a “temporária” decreta e a Polícia
Civil teve que soltá-lo porque a prisão dele não foi prorrogada nem convertida
em preventiva.
A liberação do acusado foi feita pelo delegado Bruno Victor, que o
prendeu.
“O inquérito do caso da morte da cabeleireira está fechado e com
todos os indícios e provas testemunhais da participação dele no crime. O
Adriano de Sousa foi quem pilotou a moto e, armado, invadiu a casa da mulher e
efetuou tiros dentro do imóvel. Isso é uma desmoralização e uma perda de tempo
para nós que fazemos de tudo para prender os criminosos”, falou o delegado Bruno Victor informando que o acusado sabe o
endereço da família e das testemunhas ouvidas no processo.
“O receio da gente é que possa fazer algo tanto com a família da
vítima quanto com as testemunhas”.
(portalcorreio)
O CRIME
A cabeleireira Mailda Ferreira da Silva, de 40 anos, foi vítima de
“bala perdida” durante uma confusão na concentração de um bloco carnavalesco no
dia 22 de fevereiro, no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa.
Segundo as investigações, a discussão teria começado com dois
sobrinhos da vítima que foram reclamar por causa do barulho do som do carro em
que os acusados estavam.
Os suspeitos não gostaram e começaram a atirar no meio da rua e um
dos tiros atingiu o tórax da cabeleireira, que morreu na hora.
Um soldado do exército e outro sobrinho de criação da vítima, que
estavam na rua, também foram feridos.
(Secom)
No brasil nao tem mais justiça nao a policua faz seu trabalho de prender vem um juiz e manda saltar quando ele ver a coisa fucando feia por lado dos grande si eles manda prender os bandidos.
ResponderExcluir