(Manoel Henrique: Mandado foi expedido em em 2003) |
Doze anos em busca do fim da impunidade.
É o que espera o casal Dorgival de
Aquino Oliveira e Maria das Graças Oliveira, pais de Edilene Oliveira Aquino,
assassinada com um tiro de espingarda no peito, pelo marido, no dia quatro de
dezembro de 2002.
O acusado, Manoel Henrique Pereira,
nunca foi preso e a justiça nunca foi feita.
(Edilene: morta quando estava com a filha) |
O Mandado de Prisão é de 09 de abril de
2003, mas Manoel jamais foi capturado.
Na época Edilene tinha 26 anos e o
marido, 28.
Quando foi morta, a jovem estava no quarto
com uma filha de dois anos.
“Ele
bebia muito e tinha muito ciúme de minha filha, mas ela nunca deu motivo. No
dia do crime ele pegou uma espingarda, apontou o cano para o peito dela e
disparou. Edilene estava dando mamadeira para a menina, na cama”, contou o pai,
Dorgival de Aquino.
O crime aconteceu dentro de uma residência,
no Sítio Covão, na zona Rural de Lagoa Seca, na grande Campina, onde moravam o
casal e a filha.
(Crime passional aconteceu dentro desta casa) |
“Seu” Dorgival acrescentou que Edilene,
durante muito tempo, escondeu que era espancada pelo marido.
“Ela
apanhava muito. Eu sempre desconfiava, mas ela sabia que se eu soubesse disso
poderia ter feito uma desgraça”.
As sequelas desse crime são visíveis nos
pais de Edilene.
O agricultor adquiriu problemas
cardíacos e “dona” Maria das Graças já sofreu um acidente vascular cerebral.
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