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| ("Fabrício": assumiu que matou para roubar moto e o salário da vítima) |
Policiais civis em Brejo da Madre de
Deus, interior pernambucano, prenderam o latrocida Valdomir Victor dos Santos,
o “Fabrício”, de 20 anos.
Ele é acusado de assassinar com golpes
de canivete e pauladas, o trabalhador Francisco de Assis Lima Pereira, de 40.
O corpo dele foi encontrado às 07h00 do sábado,
30 de agosto, em uma estrada do sítio “Maracajá”, em São José da Mata/Campina Grande.
A motocicleta de cor preta (placa
MNT 5383), pertencente a Francisco foi roubada, além disso, no dia anterior
(sexta-feira, 29) ele recebeu o salário da firma onde trabalhava e a quantia
não estava nos bolsos dele.
Após cometer o crime, Valdomir “Fabrício” fugiu
com a motocicleta para Pernambuco.
A polícia civil em Campina Grande
repassou dados do veículo e características do acusado, que já havia sido
identificado.
A moto foi encontrada com o mototaxista
José Lenivaldo Tenório em Brejo da Madre de Deus.
Ele disse que havia comprado a “Fabrício”
e levou os policiais até ele.
O acusado de matar Francisco de Assis
não negou o crime e afirmou que cometeu o assassinato para roubar a moto, o
salário dele e o celular.
Por causa desse latrocínio, outra pessoa
inocente morreu no mesmo dia em que encontraram o corpo do trabalhador.
Daniel Victor dos Santos, que tinha 36
anos, foi morto a tiros pelo agricultor José Rubens Ferreira (que foi
preso em flagrante por policiais da Delegacia de Homicídios em Campina Grande).
Um adolescente de 16 anos, também atingido
com os disparos, sobreviveu.
O crime aconteceu em uma casa na Rua
José Miguel Leão em São José da Mata.
José Rubens negou envolvimento, mas foi
reconhecido por testemunhas e pelo adolescente que sobreviveu.
O acusado é cunhado do trabalhador
Francisco de Lima Pereira.
Testemunhas disseram que José Rubens e
outro homem chegaram pedindo água na casa onde estavam Daniel, o menor e uma
jovem.
Quando a jovem foi buscar a água a casa
foi invadida, os acusados insistiram sobre uma moto roubada e começaram a
atirar.
No entanto, de acordo com a polícia, o adulto que morreu e o
adolescente nada tinham haver com o latrocínio de que Francisco foi vítima.
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