(Jurandir: preso depois de 18 anos) |
Em fevereiro de 1996 a estudante
universitária Julianne Maracajá de Souto, tinha pouco mais de um ano quando a
mãe dela, Rute Patrícia Maracajá, na época com 23, foi assassinada com três golpes
de faca no tórax e abdome.
O homicídio foi praticado pelo marido
dela, Jurandir Teodósio de Souto, hoje com 48.
O crime aconteceu na Rua da República no
bairro “Quarenta”.
Os jornais divulgaram a notícia com
destaque.
Juliana e os irmãos foram morar com a avó,
dona Aurenides da Costa Maracajá.
Dezoito anos depois, a jovem decidiu localizar
o pai para vê-lo pagar pelo crime.
Nos últimos três meses ela usou as redes
sociais, principalmente o facebook, para descobrir o paradeiro do assassino,
que foi condenado à revelia, em 2009, a 22 anos de prisão.
(Casa onde ele morava em Ceilândia) |
Ele foi localizado em Ceilândia,
cidade-satélite de Brasília.
“Inicialmente
eu fiz contato com parentes dele em Cubati (onde ele nasceu), em seguida não
descansei até conseguir identificar o local onde ele se encontrava. Através do
face cheguei a contatar com um filho dele (que tem o nome de um irmão que eu
tinha, que já morreu). Disse que era da família e estávamos sentindo falta dele
(mas claro que não disse que era da família de minha mãe). O filho dele mandou
uma foto que salvei no face. Quando mostrei essa foto para minha avó ela o reconheceu”, disse Julianne.
Ela continuou dizendo que “após essa
identificação, consegui contatos com a polícia em Brasília, mandei cópias do
Mandado de Prisão e os policias se encarregaram de capturá-lo. Ele se entregou
em casa. Não resistiu à prisão. Estou aliviada. Minha esta aliviada. A justiça
está sendo feita”.
De fato:
Depois de saber que tinha sido
descoberto pela filha, Juradir não teve outra saída e se entregou a polícia de
Brasília na sexta-feira, dia 29 de agosto.
Julianne disse que ficou chocada ao saber
que o pai colocou o nome de sua mãe numa filha que ele teve em outro casamento
no Distrito Federal.
(Julianne e a avó: Alívio e justiça após muito tempo) |
Já dona Aurenides Maracajá, mãe de Rute
Patrícia, disse que não ódio e nem deseja mal ao algoz de sua filha, “eu quero apenas que ele pague pelo erro que
cometeu. Orei bastante por ele, para que ele se arrependa”.
*A TV BORBOREMA exibe matéria sobre o caso nesta quinta-feira (04/09) a partir das 18h45 no Borborema Notícias.
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