A confusão por causa do barulho de um
cano de escape modificado em uma motoneta, que culminou com a morte de um mecânico,
o irmão dele ferido e um borracheiro preso, tem deixado uma comunidade apreensiva.
Na noite desta quinta-feira (20/11), um
incêndio, por voltas das 20h00, por pouco não destruiu uma casa localizada na
comunidade Porteira de Pedra, em Campina Grande.
Graças ao Corpo de Bombeiros.
Não havia morador na residência que
pertence ao irmão de Felipe Lucas da Silva, acusado de matar na noite segunda-feira
(17), com golpes de faca, Otávio Monteiro da Silva, de 34 anos.
A casa estava abandonada desta
terça-feira (18).
Ninguém sabe que ateou fogo.
O incêndio, acredita a polícia,
aconteceu em decorrência da morte do mecânico Otávio Monteiro.
Por causa do clima de apreensão,
familiares de Felipe Lucas abandonaram mais três residências na comunidade.
Segunda-feira, de acordo com testemunhas, o mecânico Josivaldo Monteiro da Silva estava em casa quando adolescentes
passaram fazendo barulho em motonetas com canos de escape adaptados.
E esta não teria sido a primeira vez que
os adolescentes passavam acelerando e fazendo o barulho ensurdecedor com as
motonetas.
Josivaldo teria agredido um deles que
chamou o pai, Felipe Lucas da Silva.
O também mecânico, Otávio Monteiro da
Silva, irmão de Josivaldo, saiu de sua casa, partiu em defesa e foi golpeado
oito vezes.
Ele e o irmão foram socorridos por
familiares, mas em frente ao SAMU, no bairro São José, Otávio acabou morrendo.
Felipe foi ferido com dois tiros de
revólver e está internado no Hospital de Trauma na Enfermaria Cela.
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