O mototaxista José Evandro Gomes
Correia, de 44 anos, foi visto pela última vez, no sábado (31/05) por volta das
23h30 na esquina das Ruas Gonçalves Dias com Mamede Moisés Raia, no Bairro
Monte Castelo, em Campina Grande.
Testemunhas garantem que uma guarnição
da Polícia Militar se aproximou e os policiais desceram da viatura.
Em seguida, durante uma revista, segundo
outros mototaxistas, teriam agredido Evandro que foi colocado na viatura.
Depois disso o mototaxista desapareceu.
O filho de Evandro acredita que a
polícia militar pode esclarecer o que aconteceu naquela noite.
O jovem disse que moradores teriam ouvido
“seis” disparos de arma de fogo minutos depois por trás de uma igreja num descampado (espécie de lixão).
No local “exato” não foram encontrados
vestígios de sangue.
O ministério público e a polícia civil
já receberam denúncias sobre o desaparecimento.
O coronel Lívio Delgado, comandante do 2ºBPM
disse que tudo está sendo investigado e garantiu que a sociedade terá todo
esclarecimento necessário, no entanto, ressaltou que “é preciso ter consistência nas acusações, pois não existe nenhum relatório
no CIOP (Centro de Operações da PM) de qualquer condução ou prisão de alguém com
nome de José Evandro naquela noite”.
E completou: “É necessário que essas testemunhas identifiquem qual o prefixo da
viatura que teria realizado essa abordagem. A mulher dele esteve no quartel e
estamos investigando. Esse é o nosso dever. Temos responsabilidade e somos
parceiro da sociedade. Tudo está sendo apurado”.
Evandro mora na Rua José Aranha e já
cumpriu pena por tráfico.
Na noite em que desapareceu assumiu que
portava uma porção de maconha, segundo um mototaxista.