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(José Júnior: morto com um tiro na nuca) |
A polícia civil em Campina Grande
cumpriu mais um Mandado de Prisão Temporária.
Desta vez em desfavor de José Romilson
de Souza, 24 anos, morador do Jardim Quarenta.
Ele é suspeito da morte José Junior de
Sousa Pereira “Zezinho”, de 18, que morava na Rua Américo Carneiro, também no Jardim
Quarenta.
“Zezinho” foi assassinado na noite de
domingo 26 de outubro, por volta das
21h00 com um tiro de revólver na nunca.
O crime aconteceu na Rua do Sol, Bairro
Santa Rosa.
O jovem, de acordo com a polícia
militar, foi morto por um homem que fugiu numa motocicleta de cor escura.
Júnior ainda chegou a ser socorrido por
uma guarnição da polícia civil (do delegado Eriberto Paulino) e levado para o
Hospital de Trauma, mas não resistiu ao ferimento.
Testemunhas foram fundamentais, além do
disque 197, de acordo com o delegado Antônio Lopes, que conduziu as
investigações.
“Os
dois se conheciam e no dia anterior houve uma discussão boba”, disse o
policial.
Uma das testemunhas relata que Romilson
e Zezinho chegaram a ficar em um bar da tia da vítima no dia do crime e em
seguida se dirigiram para a Rua do Sol.
Zezinho foi numa motocicleta e o acusado
em um carro na companhia de um amigo.
Já na Rua do Sol, Zezinho teria ido
comprar cigarros e “se perdeu de Romilson”.
O carro em que este estava, não se
encontrava mais estacionado num determinado local.
Outra testemunha declara que ouviu um
barulho de arma de fogo e percebeu muita gente correndo, mas viu um homem com
uma arma na mão e prontamente identificou este homem como Romilson, já que ele
tem uma deficiência na perna, em decorrência de um acidente.
Esta testemunha também viu o acusado
guardar a arma na cintura e se dirigir até uma motocicleta em uma esquina
próximo ao crime.
A testemunha acrescentou que soube que
no sábado, vítima e acusado tiveram uma discussão.
Romilson se exclui de qualquer
envolvimento e disse que na hora do crime estava no Bairro Liberdade, além
disso, não teria nenhum motivo para matar José Júnior.
(Todo material, aqui exposto, se
baseia nos relatos de testemunhas e do delegado Antônio Lopes, da Homicídios
em Campina Grande)