Nesta terça-feira (17/11), completa dois
anos da morte do sargento
do BOPE Jéferson de Lucena Santos, então com 29 anos, durante confronto com bandidos no bairro mutirão Em
Campina Grande.
Dias depois, em um cerco no bairro
Bodocongó, a polícia prendeu um dos principais acusados, Henrique Barbosa Leão
de 24 anos.
Após a morte de Jéferson, o Mutirão
ganhou a primeira Unidade de Polícia Solidária de Campina Grande
O bairro, com cerca de quatro mil
habitantes convive quase que totalmente sem infraestrutura.
Foi nesse cenário de pobreza e carência
que o crime se instalou!
Os anos de 2011 e 2012 foram marcados
por todo tipo de violência.
Moradores foram expulsos de suas casas,
assassinados, ameaçados, espancados e roubados.
Os traficantes impuseram quase que um
toque de recolher e muitos comerciantes foram obrigados a “contribuir” com uma
espécie de salvo-conduto para não ser importunados pelos criminosos.
Os bandidos arregimentaram crianças para
vender o crack e a maconha.
O mercado consumidor estava garantido.
Enquanto isso os índices de
criminalidade aumentavam e o Mutirão estava entregue a própria sorte.
Mas a necessidade de cidadania falou
mais alto.
A polícia se sentiu na obrigação de dar
uma resposta aos moradores e chegou a fazer uma incursão durante uma madrugada
na tentativa de prender os bandidos.
Não houve êxito!
O que se comentou, na época, é que os
traficantes, ladrões e homicidas foram informados (privilegiadamente) da presença da PM, bem antes
dela chegar.
Prometeu-se, depois, uma Unidade de
Policia Solidária para o bairro, mas a burocracia governamental tem que mostrar
a sua face: nada é rápido e nada pode ser rápido!!!
É bem provável que, se o Mutirão tivesse
policiamento “24 horas”, a morte do sargento Jéferson poderia ter sido evitada.
Fica o registro do renatodiniz.com