O promotor de Justiça da Paraíba e
conselheiro estadual dos Direitos Humanos, Marinho Mendes, usou sua consta na
rede social ‘Facebook’ para denunciar a prisão do sargento Di Sousa, acusado de
não prestar continência a um tenente do 3º Batalhão de Bombeiros Militar de
Guarabira, no Brejo do estado.
Di Sousa, segundo Mendes, está preso há
cerca de 40 dias, em uma cela do batalhão.
De acordo a nota divulgada pelo
promotor, o fato que levou a detenção ocorreu quando o tenente estava no
batalhão e em determinado momento questionou o sargento por não haver feito o
cumprimento obrigatório quando da presença do superior hierárquico. Houve uma
discussão e o sargento recebeu voz de prisão.
“Um tenente deu voz de prisão ao
sargento, pasmem, pelo simples fato de que estando ele com fortes dores
diagnosticadas como bursite não levantou o seu braço direito e prestou a
continência ao oficial”, falou o promotor.
Segundo o coronel Antônio Guerra,
corregedor do Corpo de Bombeiros da Paraíba, o mandado de prisão preventiva do
sargento foi decretado pela Justiça Militar após julgar como ‘grave’ a
desobediência do bombeiro.
“O caso foi um pouco diferente do que
está sendo noticiado. O sargento, segundo o comando dos Bombeiros de Guarabira,
teria desrespeitado o tenente por não cumprir uma ordem para executar um
trabalho. Logo em seguida, o sargento teria chamado o tenente para briga após
não prestar continência. Nesse caso, fere o código de disciplina militar”, explicou o
coronel.
(Hyldo Pereira/portalcorreio)