ESTADO DE SAÚDE DE PM BALEADO CONTINUA INALTERADO, DIZ MÉDICO

(Policial Ademir: formado em medicina)

O Neurocirurgião Amaury Filho, disse na manhã deste domingo (18/01), por telefone, ao renatodiniz.com que o estado de saúde do policial militar Ademir de Lima Camelo continua grave e inalterado.

O médico informou ainda que não procede a informação de que seu paciente “mexeu com as pernas”.

“Não é verdade. É um processo muito lento. Ele permanece tal qual chegou ao hospital.”

Sobre a possibilidade de cirurgia o médico afirmou que “neste momento é impossível. O local está bastante inchado. O edema é grande.”

O policial Militar Ademir de Lima Camelo, 30 anos, encontra-se internado no Hospital de Trauma, em Campina Grande, vítima de tiros que sofreu na tarde da sexta-feira (16) na zona leste da cidade, durante um assalto.

(Médico Amaury Filho)

Ele faz parte do 9ºBPM sediado em Cuité, no Curimataú.

Foram dois tiros.

Um dos disparos atingiu a coluna do policial.

A bala esta alojada na última vértebra lombar “em um local muito sensível e lesões graves nesta parte são danosas e podem comprometer funções do corpo humano.”

COMO FOI O CASO

O policial Ademir tem curso superior em Medicina e no momento do crime estava estagiando (fazendo visitas médicas) pelo PSF do bairro Monte Castelo.

Três bandidos cometeram o assalto.

Ademir percebeu que arma que o bando portava era de “brinquedo”.

Houve luta corporal e a pistola de Ademir acabou caindo.

Neste momento um dos assaltantes pegou a arma que caiu e atirou no policial.

O Centro de Operações da PM em Campina Grande informou que

A tentativa de latrocínio aconteceu por volta das 15h00 na Rua Sargento Edson Sales, em Monte Castelo, quando ele saia de uma residência.

Os acusados Jeférson Alves Pequeno “neguinho”, de 20 anos, Jaílson Alves Vieira da Silva, também de 20, e “A.F.B.”, de 17 foram capturados pouco tempo depois.

Eles foram encontrados com a arma do policial (pistola “.40”), uma máscara, um Smartphone e a quantia de “200,00 reais”.

Aldemir é da zona leste de Campina Grande, filho de um comerciante e sempre teve um sonho: ajudar a população carente.
Estava no exercício desse sonho quando lhe tiraram o direito de servir.