(Henrique: acusado) |
A revolta da população de Cajazeiras é
grande.
Um homem assassina um colega de trabalho
no sábado (04/04) esfaqueando e ateando fogo no corpo.
A vítima é encontrada ainda agonizando e
diz o nome do acusado.
Todo estado da Paraíba se comove e fica horrorizado
com um vídeo que mostra a agonia da vítima.
Dois dias depois o suspeito se apresenta,
confessa o crime bárbaro e vai para casa, mas não ficou detido, pois a polícia agiu
conforme a lei.
Entre o dia do “hediondo” e apresentação
espontânea do acusado não foi pedido nem prisão temporária, nem prisão preventiva,
pois “o
delegado só vai pedir prisão de alguém se tiver elementos. A prisão não pode
ser pedida baseada em elementos frágeis. O vídeo da vítima dizendo o nome do
suspeito não é elemento forte de prova”, disse o delegado Seccional de
Cajazeiras, George Wellington.
Resultado:
após uma semana, Henrique Macena Marques, o assassino confesso, está
desaparecido.
Ele
é considerado foragido.
Quando
o Mandado de Prisão foi expedido, Henrique não foi localizado.
De acordo com o sargento Quirino, da
Companhia de Polícia Militar de Cajazeiras, a partir da expedição de um mandado
de prisão, depois, inclusive, de pressão da população, que chegou a promover
manifestação para pedir justiça, a polícia tentou encontrar o suspeito, fazendo
rondas e questionando fontes de informação.
“Continuaremos procurando, juntamente
com a Polícia Civil. Assim que for encontrado, será preso”, disse o
sargento.
Em entrevista ao portal diariodosertao
o delegado Seccional da Polícia Civil de Cajazeiras, George Wellington explicou
os motivos de não deixar preso o acusado de esfaquear e queimar Roberto dos
Santos Pereira, 32 anos.
(Roberto: vítima) |
De acordo com ele, o acusado,
identificado por Henrique de Amâncio (Henrique Macena Marques) foi apresentado,
coincidentemente após o plantão do delegado que estava acompanhando o caso, Braz Morroni.
"Henrique de Amâncio" confessou o crime e afirmou que
matou em legítima defesa.
Ele disse que a vítima o perseguia no
trabalho todos os dias e que, não suportando, cometeu o crime.
Acrescentou também que queimou Roberto
por acidente depois de esfaqueá-lo.
Segundo George Wellington, a polícia
procedeu com a procura do acusado, mas não conseguiu dar o flagrante de que
trata a lei e um delegado fez a oitiva do depoimento, onde o suspeito confessou
o crime e alegou legítima defesa.
“Ele não poderia ser preso porque tinha
expirado o flagrante e se apresentou espontaneamente. Agimos como manda a lei.
O fato foi grave e causou comoção pública, mas agimos como conforme a lei”.
O delegado seccional assegurou que o
caso não caberia à prisão preventiva do acusado no momento que se apresentou à
polícia.
(renatodiniz.com com informações de diariodosertao)
Fotos: diariodosertao
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