quarta-feira, 22 de abril de 2015

MORTE DA ENFERMEIRA: “TEM UMA TESTEMUNHA QUE ESCUTOU O ANÚNCIO DO ASSALTO FEITO PELOS MELIANTES”, DIZ DELEGADO

De acordo com o delegado Francisco de Assis (Homicídios/Campina Grande) o crime do qual foi vítima a enfermeira Aucilene de Almeida Lucena, é um crime de latrocínio (matar para roubar).
"Se no curso das investigações se constatar que não se trata de latrocínio, então o caso sai da Delegacia de Roubos e Furtos e será devolvido aqui para a Delegacia de Homicídios”.
A afirmação foi dada ao renatodiniz.com na tarde nesta quarta-feira (22/04)
Aucilene foi morta com um tiro, no último sábado (18), por volta das 06h40 na Avenida Eduardo Magalhães (canal de Bodocongó), em Bodocongó, Campina Grande.
No dia do homicídio a polícia militar conseguiu apurar que a enfermeira seguia para o trabalho (na FAP) em uma moto e foi vítima de uma tentativa de assalto.
Provavelmente ela não percebeu a ação dos bandidos que estariam em outra motocicleta de cor preta.
LEIA A ENTREVISTA COM O DELEGADO FRANCISCO DE ASSIS:
COMO SE ENCONTRAM AS INVESTIGAÇÕES SOBRE A MORTE DA ENFERMEIRA? E SOBRE AS ESPECULAÇÕES DE QUE O CRIME PODE NÃO TER SIDO UMA TENTATIVA DE ROUBO?
“Essas especulações existem desde o dia em que o crime ocorreu, mas a linha que nós temos é de latrocínio e por esta razão nós já passamos para a delegacia de crimes contra o patrimônio (Roubos e Furtos), que a partir de agora é quem vai conduzir as investigações. Se no curso das investigações se constatar que não se trata de latrocínio, então será devolvido aqui para a Delegacia de Homicídios”.
FICOU CONSTATADO QUE FORAM DOIS DISPAROS E SÓ UM ATINGIU A VÍTIMA?
“Exatamente: apenas um atingiu. TEM UMA TESTEMUNHA QUE ESCUTOU O ANÚNCIO DO ASSALTO, FEITO PELOS MELIANTES. Então com informações dessa testemunha e com informações dos familiares da vítima, que estabelecem diretamente uma linha de latrocínio (matar para roubar), nós passamos para a Delegacia de Roubos e Furtos que está dando continuidade às investigações. Os acusados não roubaram, mas a intensão ficou estampada, que era subtrair a moto que a vítima utilizava”.
AS ESPECULAÇÕES DE QUE ELA ERA AMEAÇADA, A FAMÍLIA DESCONHECE?
“Totalmente! Nós ouvimos aqui familiares dela e eles EM NENHUM MOMENTO TOMARAM CONHECIMENTO QUE A VÍTIMA ESTAVA RECEBENDO QUAISQUER TIPOS DE AMEAÇAS em razão do trabalho dela”.

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