A Comissão de Sindicância instaurada
para investigar o caso da morte da dona de casa, Maria José Saraiva Leite,
divulgou que ouve falhas no atendimento a gestante, tanto por parte dos quatro técnicos
de enfermagem quanto por dois obstetras que trabalham no ISEA – Instituto de
Saúde Elpídio de Almeida.
No dia 6 de fevereiro, Maria José, de 33
anos, deu entrada na maternidade gravida de seis meses e apresentava perda de
líquido.
Antônio Henriques de França, membro da Comissão
de Sindicância, afirmou que “houve um retardo nas medidas adequadas para
atender a paciente”.
A comissão também detectou que houve
demora na entrega dos exames.
Os técnicos de enfermagem os dois
obstetras foram afastados das funções.
Luzia Pinto, secretária de saúde de
Campina Grande, afirmou que
“o relatório foi encaminhado para o CRM –
Conselho Regional de Medicina, para o Ministério Público Federal, Ministério
Público estadual e Conselho Municipal de Saúde. Uma cópia também foi
encaminhada para a Procuradoria do município para possíveis e futuras medidas
cabíveis”.
A paciente permaneceu internada na unidade,
mas segundo familiares no dia 13 começou a sentir incômodos.
Ela perdeu o bebê e na madrugada do dia
16 morreu.
A família acusou o ISEA de negligencia e
dias depois realizaram um protesto em frente à unidade.
O resultado da sindicância foi apresentado a imprensa durante uma coletiva no auditório do IPSEM na tarde desta quarta-feira (01/04).
(Sabrina Lima/TV Borborema)
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