("Golão": vítima de crime passional) |
O albergado José dos Santos Baraúna, de
27 anos, “o golão”, que foi baleado na tarde desta segunda-feira (15/06) por
dois homens numa moto de cor preta, morreu pouco tempo depois de dar entrada no
Hospital de Trauma em Campina Grande.
O crime aconteceu em uma das ruas do
Bairro Tambor.
O tiro atingiu o peito esquerdo do rapaz
que no trajeto entre o Tambor e hospital estava consciente chegando a conversar
com um policial militar.
A delegada Tatiana Barros, que investiga
o caso, disse que o crime foi passional e os dois suspeitos já foram
identificados.
“Golão” estava se relacionando com uma
jovem de 19 anos.
Tatiana Barros concedeu entrevista ao renatodiniz.com
e a Patrulha
da Cidade/TVBorborema.
Delegada
o que motivou este homicídio?
“Esse
crime tem uma forte vertente de crime passional, tendo em vista às declarações
que foram tomadas, durante a madrugada desta terça-feira (16), das pessoas que
presenciaram o fato ocorrido na tarde da segunda. O golão foi executado com um
tiro por causa de ciúme do ex-companheiro de Dayana, identificado como Kleber”.
Que
são os envolvidos (suspeitos) neste caso?
“Segundo
as testemunhas do caso, o Ewerton Alves era o condutor da moto e o primeiro que
apareceu na casa pedindo silêncio a uma das testemunhas fazendo gesto com o
dedo indicador em riste, colocando na boca para que ela ficasse em silêncio; e o
Kleber Pereira, conhecido por boca ou Júnior, é o ex-companheiro da Dayana e foi
quem efetuou um disparo. O Kleber já havia, depois da separação, ameaçado a
Dayane. Ele fez, inclusive, ligações para as amigas da Dayana, dizendo que quem
andasse com ela iria morrer”.
“Golão”
foi socorrido para o Trauma, mas é sabido que ele conversou com um policial
militar sobre o ocorrido. Qual foi o teor dessa conversa?
“A
vítima foi abordada por um policial militar (o cabo Olinto) e no intuito de
despistar, comentou que havia ido ao local buscar seus filhos na escola (o que
não é verdadeiro); e que havia sido vítima de um assalto (que também não é
verdadeiro). Na verdade nós acreditamos que golão estava querendo desvirtuar as
nossas investigações, até mesmo com uma possível represália aos seus agressores, caso se recuperasse”.
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