A Polícia Civil está investigando a
denúncia contra um mototaxista clandestino, suspeito de tentar estuprar uma
economista na madrugada dessa segunda-feira (22/06), depois que ela solicitou
uma corrida do Parque do Povo até o hotel onde estava hospedada.
O caso está sendo investigado pela
Delegacia da Mulher em Campina Grande.
A vítima é de Salvador/BA e estava
acompanhada de duas amigas promotoras de justiça.
Num determinado momento elas se
desencontraram no Parque do Povo e a economista decidiu ir embora, solicitando
uma mototaxi.
Como o hotel onde estava hospedada é no
Centro de Campina, a economista começou a desconfiar do trajeto tomado pelo
condutor da moto.
Depois que questionou o porquê da
mudança de rota, o mototaxista acelerou o veículo.
De acordo com a delegada Herta de
França, quando já estavam num local ermo, a mulher pulou da moto para tentar
escapar do criminoso.
“Ela caiu no chão e saiu correndo
desesperada. E ele parou a moto e foi atrás da vítima, mas não conseguiu
dominá-la. Por ser de outro estado e não conhecer Campina Grande, a mulher não
sabe exatamente onde foi esse local que ela conseguiu escapar”, disse a
delegada.
O acusado do crime já está preso na
Central de Polícia Civil, no bairro do Catolé.
A moto conduzida por ele – Honda Biz vermelha
– também está apreendida.
A economista e as duas promotoras
retornaram à Bahia, mas a vítima do ataque reconheceu o suspeito por fotos
enviadas pela Polícia Civil.
Ela e as amigas deverão retornar a
Campina para darem prosseguimento aos procedimentos necessários na Delegacia da
Mulher.
CAUTELA
Herta de França fez um alerta à
população, especialmente às mulheres que precisam acionar esse tipo de
transporte, para que tenham cautela na hora de solicitar o serviço.
“Já existem vários registros de mulheres
que foram atacadas por mototaxistas, na maioria das vezes clandestinos. É
preciso ter muito cuidado com isso. Procurem sempre acionar mototaxistas
credenciados e de preferência alguém que você já conheça”, orientou a
delegada.
APRESENTAÇÃO
O delegado seccional em Campina, Iasley
Almeida, informou que está aguardando os desdobramentos da investigação, para
que o acusado seja apresentado à população.
“A vítima já o reconheceu, mas vamos
aguardar a apuração dos fatos. No entanto, uma vez comprovada sua ação
criminosa, é preciso que ele seja apresentado para que outras possíveis vítimas
também o denunciem. Esse tipo de crime não pode ficar impune”.
(PC/Campina Grande)
(PC/Campina Grande)
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