Um rapaz que teria envolvimento em um
acidente que matou uma motociclista, neste domingo (21/06), em Cuiabá/MT, levou
um soco no momento em que estava sendo entrevistado por uma equipe da TV Centro
América.
Alysson Guedes Zoli Delazari e Kenedy
Velho foram agredidos por moradores depois que o carro deles atingiu uma moto,
na Avenida General Mello.
A vítima Janaína Almeida Rodrigues, de
26 anos, trabalhava como frentista e morreu no local.
Ela deixou o marido e o filho de 3 anos.
A indignação de testemunhas começou
depois que o motorista e o passageiro trocaram de lugar logo após o acidente.
Testemunhas relataram que o carro em que
os rapazes estavam trafegava em alta velocidade e acusaram os dois de estarem
embriagados.
Segundo a Polícia Civil, o motorista na
verdade era Kenedy, de 33 anos.
No entanto, Alysson se apresentou como
condutor do veículo.
“Eu
estava dirigindo, eu estava no volante. Eu ia descendo a General Mello. Era eu
no volante e não o Kenedy”, disse, momentos antes de ser agredido.
Um homem, que não foi identificado e nem
preso, deu um soco no rosto de Alysson durante a entrevista.
A gravação foi interrompida e a polícia
tentou conter os agressores.
“Esse carro me ultrapassou a 'mil [km]
por hora'. Devia estar a 150 e 160 km/h. Ele desceu muito rápido, me
ultrapassou e jogou [o carro] pra frente. Na frente dele tinha outro veículo.
Quando ele foi fazer a ultrapassagem, bateu de frente com a moto da menina”, relatou o
autônomo Alessandro Correia, que testemunhou o acidente.
Além de agredirem os suspeitos, os
moradores também jogaram pedras e tentaram danificar o carro envolvido no
acidente e a própria viatura da Polícia Militar.
Os dois rapazes foram levados para a 2ª
Delegacia de Polícia Civil, em Cuiabá.
De acordo com a polícia, Kenedy deverá
responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Ele foi liberado da delegacia após
pagamento de fiança no valor de “1.500,00 reais”
Já Alysson, conforme a polícia, estava
como passageiro e teria trocado de lugar no veículo se passando por motorista,
assinou apenas um Termo
Circunstanciado de Ocorrência (TCO) de 'autoacusação',
documento usado em crime considerado de menor potencial ofensivo.
(g1mt)
“ESTOU
SENDO INJUSTIÇADO”, DIZ SUSPEITO DE MATAR NAMORADA EM ACIDENTE DE TRÂNSITO
João Artur Canuto, de 23 anos, suspeito
de atropelar e matar a namorada em Campina Grande, diz que está sendo
injustiçado e que não tem culpa na morte da jovem Nayara Ellen, de 17 anos.
O caso aconteceu no dia 7 de março na
rotatória que fica embaixo do viaduto Elpídio de Almeida, no Centro da cidade.
As investigações apontam que os dois
tinham brigado e ele seguiu a vítima, colidiu na motocicleta dela e a atropelou.
Em entrevista à TV Paraíba João Artur se
eximiu de culpa no caso.
"Eu estou sendo injustiçado por uma
coisa que eu não fiz. É muito doloroso para uma pessoa que perdeu um ente
querido ainda ser acusado".
Segundo a delegada que apurou o caso,
Ellen Maria, áudios espalhados pelo homem em um aplicativo de mensagens
instantâneas ajudaram na investigação.
"O próprio namorado divulgou áudios
dizendo e chorando que seguia em um carro atrás da namorada e viu todo o
acidente",
relata.
À época, a polícia divulgou que a jovem
pilotava uma motocicleta e colidiu lateralmente com um ônibus e foi atropelada
pelo transporte coletivo.
Ainda segundo a delegada, a investigação
aponta que João Artur seguia atrás da motocicleta, porém ele tem outra versão.
O suspeito diz que estava em um carro
bem à frente da motocicleta. Também nega que fazia ameaças e que houve briga
entre os dois.
João Artur continua preso.
O advogado dele, Bruno Cadé, está
confiante na comprovação de inocência do suspeito.
"As provas por si só vão absolver
João Artur. Na fase da defesa outras testemunhas vão esclarecer o caso", destaca.
(g1pb)
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