Um erro no resultado de um exame médico
feito pelo Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, por
pouco não resultou no aborto de um bebê saudável.
Segundo a adolescente de 17 anos, que
está grávida há cerca de nove semanas, o resultado do exame feito na
terça-feira (30) apontou que o bebê estava morto na sua barriga.
Desconfiada, a jovem decidiu fazer um
novo exame em uma clínica que também atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e
obteve novo diagnóstico de que a gravidez seguia normalmente.
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gestante em Campina Grande
O pai da adolescente grávida, em
entrevista à TV Paraíba, comentou que desconfiou do resultado que apontava a
morte do neto, pois os sintomas da filha não eram compatíveis ao que o primeiro
exame havia apontado.
“Imaginei assim que estava errado,
porque como ela não estava sentindo nada, nenhum tipo de incômodo, febre que
era o principal a ter, a gente desconfiou. Não só eu, como a avó e os
familiares”,
comentou.
A adolescente relatou que o Isea havia
informado sobre os procedimentos abortivos que seriam aplicados logo no dia
seguinte.
“Me mandaram voltar no outro dia para fazer a curetagem. Para eu tomar remédio, para abrir o útero e provocar o aborto”, detalhou.
“Me mandaram voltar no outro dia para fazer a curetagem. Para eu tomar remédio, para abrir o útero e provocar o aborto”, detalhou.
O exame que confirmou a normalidade da
gravidez foi feito na quarta-feira (1º).
O problema com o exame no Isea vai ser
investigado pela maternidade. Segundo a coordenadora do setor jurídico da
Secretaria de Saúde de Campina Grande, Rebeca Cury, todas as providências por
parte da secretaria serão tomadas.
“Temos total interesse em esclarecer
todos os fatos, bem como vamos procurá-la para que ela apresente esse exame de
ultrassonografia, para ser analisado. E a partir daí, todas as providências
administrativas serão tomadas para que sejam punidas todas as pessoas que
tenham cometido um equívoco com relação ao caso dela".
(g1pb)
(g1pb)
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