O Papa Francisco chegou neste domingo (05/07)
ao Equador para sua visita à América Latina, onde também passará por Bolívia e
Paraguai, países "periféricos" marcados pela desigualdade, a pobreza
e décadas de opressão e humilhação.
É a nona viagem internacional de seu
pontificado.
Ao desembarcar em Quito, o Papa foi
recebido pelo presidente do país, Rafael Correa.
O pontífice pediu um "diálogo e participação, sem
exclusões", de acordo com a agência France Presse.
Francisco decolou às 09h00 (horário
local, 04h00 em Brasília) do aeroporto romano de Fiumicino e, após percorrer
mais de 10.000 quilômetros,
aterrissou no aeroporto Mariscal Sucre da capital equatoriana, Quito, às 14h43
locais (16h43 em Brasília).
O país é atualmente palco de uma série
de protestos contra o presidente Rafael Correa, por causa do aumento de
impostos e da suposta autocracia do governo.
Correa demonstrou preocupação e definiu
as manifestações como uma tentativa de estragar a viagem do pontífice ao
continente.
Apesar disso, as ruas da capital estão tomadas por cartazes com
homenagens ao Sumo-Pontífice.
Francisco pediu que o Equador "enfrente os desafios atuais,
avaliando as diferenças, fomentando o diálogo e a participação sem exclusões
para que as conquistas em progresso que estão sendo conseguidas garantam um
futuro melhor para todos", informou a agência EFE.
Francisco foi recebido na saída do avião
pelo presidente do país e por crianças vestidas com trajes tradicionais.
Após ouvir o pronunciamento de Correa, o
papa também solicitou "uma especial
atenção aos nossos irmãos mais frágeis e às minorias mais vulneráveis" que
são "a dívida da América
Latina".
Até quarta-feira (08) de manhã, o Papa
Francisco terá compromissos no Equador.
Francisco, que completou 78 anos em
dezembro, tomará nada menos que sete aviões e pronunciará 22 discursos, em uma
das viagens mais "intensas" que fez desde que foi eleito Papa, em
março de 2013.
A visita do Papa Francisco ao seu
continente natal inclui três países em que boa parte da população é católica: além
do Equador, Bolívia e Paraguai.
No sábado (11) ele volta ao Vaticano.
Em setembro, ele retorna à América, desta vez a Cuba e Estados Unidos, após sua mediação histórica para a reconciliação entre os dois países e num momento em que seu prestígio continua a aumentar entre os católicos em todas as Américas.
Em setembro, ele retorna à América, desta vez a Cuba e Estados Unidos, após sua mediação histórica para a reconciliação entre os dois países e num momento em que seu prestígio continua a aumentar entre os católicos em todas as Américas.
(g1 São Paulo)
Foto: AP
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