A Polícia Civil da Paraíba prendeu nesta
segunda-feira (06/07), sete pessoas suspeitas de integrar um grupo criminoso responsável
por assaltos a instituições bancárias na Capital. O bando planejava roubar a
agência da Caixa Econômica do bairro do Geisel, quando foi pego pela Polícia.
Foram presos Diego Luna, 19 anos; José
Bezerra Neto, 23; José Alexandre, 24; Dorivaldo Lima, 35; Bruno Henrique Ribeiro,
27; Eduardo Ramos Pereira, 19 e Gilvan do Nascimento, 20.
Uma mulher também foi conduzida para
Delegacia, mas depois de ser ouvida foi liberada.
Com os sete conduzidos foram apreendidas
cinco armas de fogo, sendo duas espingardas de calibre “12”, uma metralhadora
9mm, um revólver “38” e uma pistola “380”, além de cocaína e maconha e uma
balança de precisão.
Os três veículos que seriam utilizados
pelo grupo foram apreendidos.
“Estávamos monitorando esse grupo desde
fevereiro”,
disse o delegado Walter Brandão.
Os presos confessaram o crime.
“Durante os depoimentos eles contaram
toda logística da ação, informando as atribuições de cada um, como os
responsáveis pelo assalto, os que iam fazer o transporte e os encarregados de
fazerem os vigilantes de reféns e roubar as armas destes seguranças. O crime
seria realizado durante o expediente bancário, entre as 9h e 12h. Esta
quadrilha não está envolvida apenas com assaltos, mas também com o tráfico de
entorpecentes”,
explicou a delegada Emília Ferraz, responsável pelas investigações.
Dos presos, apenas José Alexandre Xavier
já respondeu processo por assalto e tráfico de drogas.
Um deles é suspeito de ter participado
do assalto a um carro forte na Avenida Canal, em Campina Grande.
Neste assalto, o dinheiro foi recuperado
e um acusado acabou preso.
A arma, uma submetralhadora, teria sido
a mesma usada nesta ação criminosa registrada em Campina.
Todos os suspeitos foram indiciados por
associação criminosa para o tráfico, porte de arma de uso restrito, roubo
tentado duplamente majorado.
O grupo foi encaminhado para o Presídio
do Roger.
“Estes criminosos ainda estão sendo
investigados por outros crimes semelhantes a este que eles tentaram cometer
hoje (segunda). Mesmo sabendo que as investigações cabem a Polícia Federal
porque a instituição bancária trata-se da caixa Econômica Federal, nós assim
mesmo agimos tendo em vista que os criminosos da Polícia Federal muitas vezes
são os mesmo procurados pela nossa instituição. A Polícia Civil não encerra as
investigações com estas prisões, porque este grupo pode ter ligação com
outros”,
concluiu o superintendente da Região Metropolitana da Polícia Civil, delegado
Marcos Paulo.
(wscom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.