(Tatiana Barros preside as investigações) |
A delegada Tatiana Barros ouviu ontem o
comerciário que na madrugada da segunda-feira, nove de novembro, matou
acidentalmente com um disparo, segundo testemunhas, o patrão dele Antônio
Pereira da Silva, conhecido como “Naldo Lindo Olhar”, de 47 anos.
O caso ocorreu num trailer no Parque
do Açude Novo, durante a madrugada.
A policial concedeu entrevista sobre
este depoimento, na Patrulha da Cidade/TV Borborema.
Pergunta: Delegada como foi explicado
esse episódio?
“Eduardo disse que abriu o tambor para ‘desmuniciar’
e teve a certeza que não puxou o gatilho, pois não empreendeu força no dedo. Embora
estivesse com o dedo no ‘cão’, não recorda em momento algum ter puxado o ‘cão’”.
No depoimento, o rapaz falou se a
amizade dele com Naldo era antiga. Fazia tempo que ele trabalha no trailer?
“Ele afirmou que trabalhou com Naldo por
aproximadamente nove anos e no mesmo estabelecimento trabalhava ele, a esposa,
além de um filho de quatorze anos”.
Como estava o semblante dele; o aspecto
dele durante o depoimento?
“O Eduardo aparentava estar imensamente
abatido. Durante toda oitiva (depoimento) chorava bastante. Estava bastante
preocupado com a família (o fato de não estar perto dos filhos); muito angustiado
diante do que tinha ocorrido com Naldo; Ele estava verdadeiramente abatido”.
A senhora ouviu aproximadamente vinte
pessoas sobre o episódio.
A grande maioria afirmou que no momento do incidente
Naldo e o rapaz chegaram a “conversar”.
Após ouvi-lo, qual o teor desta
conversa.
“Na verdade ele afirma que depois do
tiro, o Naldo botou a mão no peito, olhou pra ele e falou: ‘caral...., Eduardo,
você me matou!!!’ E o Eduardo olhou pra Naldo e disse: ‘deixe de brincadeira,
rapaz!!!’. Foi quando o Naldo virou os olhos e caiu. Ele disse ainda que ficou em cima
de Naldo tentando socorrer e não lembra quem socorreu a vítima, pois ficou em
estado de choque”.
Diante de tudo, como a polícia encara
essa situação?
“Nós trabalhamos com fatos. Diante de
tudo que foi dito pelas vinte pessoas que foram ouvidas (embora as
investigações ainda não tenham cessado), trabalhamos com a vertente muito forte de Homicídio Culposo”
Não houve intenção, então?
“Não houve intenção, pois se tivesse ocorrido intenção ao menos uma pessoa, das tantas que estavam presentes, teria dito isso em depoimento, teria divergido dos depoimentos e isto não ocorreu.”
“Não houve intenção, pois se tivesse ocorrido intenção ao menos uma pessoa, das tantas que estavam presentes, teria dito isso em depoimento, teria divergido dos depoimentos e isto não ocorreu.”
Mesmo sem intenção não o insenta da culpa, ou seja, um pai de família morreu por sua irresponsábilidade!!
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