Estudantes de uma faculdade de Campina
Grande foram premiados pelo Ministério das Comunicações pelo desenvolvimento de
um aplicativo de gerenciamento prisional de detentos.
O Siscap Mobile foi um dos cem projetos
inéditos e originais premiados no concurso INOVApps 2015 e vai receber uma
premiação de R$ 50 mil.
O aplicativo foi criado para smartphones
com o sistema operacional Android.
A competição INOVApps acontece
anualmente e tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento de aplicativos de
interesse público para dispositivos móveis e TVs digitais conectadas.
E este ano a competição recebeu 2,5 mil
inscritos de todo o Brasil e o projeto dos estudantes de Campina ficou na 89ª
colocação.
A cerimônia de premiação acontece
quinta-feira (17/12).
Os estudantes Egydio Gomes, Jeferson
Santos e Renan Mendes cursam Análise e Desenvolvimento de Sistemas na faculdade
Maurício de Nassau em Campina Grande.
De acordo com eles o aplicativo tem como
objetivo oferecer à unidade prisional ou à polícia um resumo do perfil do
presidiário. “Resumir e relacionar as características e pontos importantes no perfil
do presidiário em um único ambiente virtual para facilitar a identificação e
melhoramento do serviço de segurança”, explica Egydio Gomes.
Através do Siscap Mobile é possível
agrupar e sintetizar todas as informações dos apenados de uma unidade, através
de imagens, impressões digitais, sinais característicos, vínculos familiares e
sociais, dentre outras informações, permitindo o compartilhamento atualizado e
instantâneo das informações prisionais entre vários órgãos públicos, como as
polícias e os órgãos jurídicos, o que dá mais segurança ao sistema penitenciário.
O aplicativo já está sendo utilizado há
dois anos na versão de software para computador desktop na Penitenciária
Regional Padrão de Campina Grande.
A captura de registros é feita através
de QRCode em concordância com a versão desktop.
“É um software específico que funciona
como um banco de dados integrando todas as informações disponíveis sobre os
presidiários. O programa está pronto e em pleno funcionamento, mas só funciona
aqui”,
explica Egydio Gomes.
De acordo com Jeferson Santos, o grupo
sentiu necessidade de profissionalizar as atividades e criou uma empresa para o
desenvolvimento de software, que já funciona com esse e outros projetos.
“A premiação de R$ 50 mil em dinheiro
vai possibilitar investir nos negócios de tecnologia da empresa, além da
possibilidade de desenvolver testes e análises em sistemas prisionais em todo o
Brasil através do Ministério das Comunicações”, diz.
Ainda segundo os estudantes o aplicativo
ainda não está disponível para download.
A princípio ele vai ser lançado em versão
apenas para android, mas há pretensão de expansão para outras plataformas.
(Everton David G1 PB)
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