O desemprego em Campina Grande está
deixando os trabalhadores preocupados neste início de 2016.
Segundo um levantamento feito pelo
Cadastro de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, no ano de
2015, na cidade paraibana, houve mais
demissões do que admissões.
De janeiro a dezembro, a cidade teve 20.496 admissões contra 24.227 demissões, ocasionando a perda
de 3.731 postos de trabalho no setor
formal da economia.
Conforme o levantamento divulgado, as
áreas mais atingidas com dispensas foram as de construção civil, com queda de 1.609 no número de vagas, seguida por
serviços, que teve queda de 1.203, e
indústria, com menos 862 postos.
No mesmo período de 2014 a situação foi
oposta, pois a cidade registrou crescimento dos empregos formais, com 22.538 contratações contra 20.083
desligamentos, resultando no saldo positivo de 2.455 vagas.
O comércio varejista também fechou o ano
com saldo negativo de 49 vagas.
De acordo com os dados, no setor 3.498 trabalhadores foram contratados e
3.547 perderam seus empregos, ao
longo de 2015. A maior parte das
demissões neste setor foi para as vagas de vendedor (639), seguida de operador de caixa (326).
Ao falar sobre a perda de vagas no
comércio, a vice-presidente da Câmara Dirigente dos Lojistas de Campina Grande
(CDL-CG) Rosália Lucas, disse que buscar economia criativa pode ser
alternativa.
“O setor que mais demitiu foi o da
construção civil, seguido de serviços, indústria e comércio. Essa perda no
comércio afeta a economia da cidade, pois tivemos uma perda muito grande do
poder de compra do consumidor. A gente orienta que as pessoas que perderam o
emprego, busquem a economia criativa, neste momento. Estamos percebendo que o
Food Truck é uma forma criativa que já está sendo adotada”, disse ela.
Ainda segundo os dados do Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho,
o número de demissões registradas na Paraíba superou o número de contratações
em 15.201 vagas formais no ano de 2015.
Esta é a primeira vez em 12 anos que o
estado registra mais demissões do que contratações.
Segundo o cadastro, a última vez que
havia acontecido este registro foi em 2003,
quando 866 pessoas foram demitidas a
mais do que as que foram contratadas.
Em 2014, foram criados 16.326 empregos com carteira assinada no estado.
Em 2014, foram criados 16.326 empregos com carteira assinada no estado.
(g1pb)
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