O advogado Lucas Bezerra foi constituído
para defender um homem de 50 anos que foi preso acusado de violência sexual contra
uma criança de oito anos.
Consta no relatório da PM que o homem
foi consertar um “tanquinho” na residência de uma mulher, na Rua Eurico Gaspar
Dutra, no Médici, em Campina Grande, e praticou carícias na menina.
A mãe dela conta que o acusado passou
aproximadamente três horas na casa e em dado momento entrou no quarto onde a
criança assistia TV e acariciou as partes íntimas dela.
Ela saiu correndo e contou à mãe.
O caso foi às 16h30 desta quarta-feira
(27/01)
Em contato com o renatodiniz.com o jovem
advogado afirmou que o cliente dele disse que “ele foi pra casa da mãe da
menina por indicação de outra cliente dele, e passou um tempo na casa fazendo o
orçamento do tanquinho que estava desmontando. Quando ele desmontou o tanquinho,
informou a ela que o orçamento que ficou em torno de ‘60,00 reais’. Ela disse
que não tinha como pagar e ele disse que não tinha como fazer fiado, pois tinha
que comprar um capacitor para repor a peça”.
Lucas Bezerra continuou: “Ele
alega que a todo o momento havia quatro pessoas na casa: a mãe, a menina, a
irmã e a avó; e que dois tios da menina, que moram na casa foram na residência.
Um veio e saiu, o outro também veio e saiu”.
O advogado questiona: “a
questão é: quatro pessoas numa casa, uma casa pequena (de dois quartos, sala e
cozinha e terraço), acontece toda essa situação e ninguém viu? A menina disse
que ele fez isto no quarto, depois a levou para o terraço e ninguém viu? Ele
transitando com a criança, ninguém viu?... Fica logo evidenciado que se isso
tivesse ocorrido, por instinto maternal, a mãe não teria tido a tranquilidade
de ter ido para o terraço, com o homem dentro de casa e ligado para a polícia.
Certamente ela teria ido para ‘o meio da rua’ com a criança, teria chamado
algum popular parta ajudar. Teria tomado uma atitude mais protetiva, mais
emergencial”.
Lucas Bezerra informou que o seu cliente
não estava fugindo quando foi preso.
“Não procede de ele ter fugido. Ele saiu
da casa normalmente, não ofereceu resistência. Voltou para a casa da mulher com
os policiais para ser reconhecido”.
O advogado acrescentou que “a
menina tem oito anos e não tem muito discernimento entre uma ação e outra. Podendo
até ser induzida por uma confirmação ‘de uma fala’ da mãe. A partir daí se
desdobrou toda essa história.”
Ele finalizou dizendo que “não
existe nenhuma materialidade do fato. Ninguém viu. A mãe que estava na casa a
todo o momento não presenciou nada disso. Meu cliente disse que a todo o
momento a mãe acompanhou todo serviço. Ele foi preso com a mala de ferramentas
dele, não estava correndo e estava se dirigindo para outra casa onde iria
prestar outro serviço”.
O crime é inafiançável (estupro de
vulnerável), mas Lucas Bezerra afirmou que vai tentar a liberdade provisória
para que o acusado responda em liberdade e durante o desenrolar da ação penal
vai buscar provar a inocência dele.
Trabalho na área de manutenção e conserto da linha branca, inclusive tanquinho, é complicado pra esse técnico, se defender, também não tem como acusá-lo de alguma coisa, mas sinceramente passar três horas pra dizer que o capacitor tá com defeito é muito tempo, isso em 5 minutos se resolve.
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