O cabo Sérgio Rafael presidente da
Associação dos Militares Estaduais da Paraíba (AMEP), em contato com o renatodiniz.com reforçou o que disse na Rádio Campina Grande FM esta semana.
O policial deixou claro a sua preocupação com as denúncias de que POLICIAIS QUE ESTÃO POR TRÁS DOS “BIRÔS” RECEBEM DINHEIRO DO SERVIÇO EXTRA.
“Este recurso era para ser pago para alguém
que deveria ir para a rua, para o combate”.
"Dinheiro destinado ao serviço extra da PM é para quem vai para o combate, não para quem fica por trás do birô, enfatizou.
LEIA O DESABAFO E RELATO DO CABO SÉRGIO
RAFAEL AO renatodiniz.com.
“O nosso efetivo é pequeno e hoje nós
temos um ‘recurso’ chamado serviço extra
que é justamente para complementar o número de efetivo na rua e o número de
policiais em viaturas.
O caso do sargento Sandro (morto no
último final de semana em João Pessoa), por exemplo: a gente sabe que tinha dois
policiais na viatura.
E eu pergunto: cadê o dinheiro para complementar o terceiro o quarto homem na viatura?
Eu quero fazer um questionamento a
alguns policiais que estão por trás do ‘birô’
recebendo esse serviço extra, quando na verdade era para estar sendo pago para
alguém que deveria estar na viatura com o sargento Sandro, por exemplo.
Será
que a consciência dessa pessoa está tranquila?
A denúncia que eu faço como presidente
da Associação termina revertendo, ou seja: quando você é praça, você não tem
como fazer uma comunicação de um superior hierárquico quando ele não vem ao serviço,
e ninguém faz.
Então: por não fazer termina ficando ‘legalizado’.
Isto é revoltante!
Alguns
se julgam éticos e as coisas dando erradas.
Não quero dizer que a cúpula da polícia
militar é toda corrupta.
Eu quero dizer que é preciso investigar
as pessoas que estão usufruindo daquele recurso sem ter direito a ele.
É preciso investigar isto.
Estou transmitindo aqui o que eu escuto
de queixas no dia a dia da corporação.
É simples entender.
Eu só quero mais rigor na apuração
dessas coisas.
A corporação confia a mim e me procura.
O
dinheiro do ‘extra’ tem que ser de quem faz o serviço extra, para que o
policial esteja na rua.
A sociedade precisa ser defendida e para
isto tem que ter efetivo.
E o policial que vai para rua tem que
ser defendido pelo companheiro, mas tem que ter esse parceiro.
Mas espero também a convocação desses
803 homens que estão prontos para o curso, mas ninguém chama ninguém.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.