Em entrevista à Rádio Campina FM, o prefeito
de Pocinhos, Cláudio Chaves, acusou a gestão passada de desviar recursos de
obras públicas para serem usadas em outras finalidades.
A gestão era comandada pelo grupo do
presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, e por ele próprio, quando
foi prefeito daquela cidade.
Cláudio Chaves disse que a sala de parto
e o centro cirúrgico do hospital municipal não estão funcionando devido à
devolução dos recursos do Estado que serviriam para reformar e ampliar a
unidade de saúde.
Segundo ele, o montante foi devolvido depois das eleições.
Segundo ele, o montante foi devolvido depois das eleições.
Ainda citou que a Prefeitura gastou mais
de R$ 700 mil para reformar a maior
escola municipal, “mas se chover hoje, as aulas paralisam por falta de
estrutura”.
“Duas escolas da zona rural receberam
recursos do Governo do Estado para construção e comprar equipamentos, mas
nenhuma colher foi comprada. Eram pra ter sido gastos algo em torno de R$ 545
mil, mas foram gastos R$ 898 mil e não concluíram. Estamos aguardando o TCE e a
Secretaria de Estado se pronunciar sobre isso” disse Chaves.
O prefeito ainda citou um posto de saúde
que deveria ter sido ampliado e reformado no valor de R$ 780 mil, mas, segundo
ele, apenas 20% da obra foi realizada.
Citou uma quadra de esportes no valor de
R$ 210 mil e foram gastos R$ 270 mil e não foi concluída.
“Ele (Adriano Galdino) diz que o povo de
Pocinhos está com saudade. De forma alguma. É tanto que em 2012 perderam as
eleições para prefeito e em 2014 perderam para governador. Eu estou pronto para
qualquer debate. Chegar a uma rádio e falar o que quer é muito fácil, agora
provar é outra coisa” disse o prefeito.
Chaves ainda comentou sobre possíveis
fraudes em um concurso público realizado na cidade pela empresa Meta Concurso e
que foi anulado pelo Ministério Público.
Segundo as acusações do atual prefeito de
Pocinhos, pessoas que apenas teriam feito a inscrição no certame e outras que
faltaram à prova, teriam sido convocadas para assumir os cargos.
(Por paraibaonline)
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