A PC prendeu dois suspeitos de
envolvimento na morte da diretora da Cadeia Pública de Ingá, Córdula Veloso
Borges.
O crime ocorreu no dia 20 de outubro de
2015.
Ednaldo Ferreira de Andrade, “nal”, de
28 anos, e Eliomar de Brito Coutinho, “má” foram presos em Itatuba e na grande
João Pessoa.
Contra “má”, de acordo com a PC,
existiam dois mandados de prisão.
Ednaldo era proprietário de uma empresa
de segurança irregular em Itatuba.
A diretora da cadeia teria denunciado
essa irregularidade ao ministério público e isto lhe custou à vida.
("Má") |
De acordo com o delegado Hugo Lucena o
mandante do crime já atuou em uma milícia no Rio de Janeiro e é investigado por
tentativa de homicídio em Itatuba.
"O mandante do crime tem uma
empresa de segurança em Itatuba e expandiu o negócio para Ingá. Só que Córdula,
que tinha o hábito de fazer denúncias, percebeu que práticas ilícitas eram
realizadas na empresa e resolveu denunciar. O Ministério Público instaurou um
procedimento administrativo para investigar a empresa e o proprietário, como
forma de se vingar dela, encomendou sua morte".
O delegado contou ainda que "a
partir desse momento ele contratou duas pessoas para executar o crime. O que
foi preso hoje inclusive é um criminoso muito procurado na região metropolitana
de João Pessoa, por envolvimento com outras mortes e tráfico de drogas. Com a
prisão dele, iniciamos uma nova etapa da investigação, que é a busca pela
identificação do outro executor do crime".
Ednaldo nega qualquer envolvimento com o
crime.
As prisões dele e de Eliomar são em caráter
temporário.
O
CRIME
Córdula Veloso Borges, de 57 anos,
estava se dirigindo para o trabalho, em Ingá.
Ela morava na comunidade “Riacho Verde”.
Na manhã da terça-feira, 20 de
outubro/2015 por volta das 06h30, o percurso foi interrompido.
Em um dos trechos (km112) da BR 230
entre Campina Grande e João Pessoa ela foi executada com cinco tiros de
pistola.
Córdula conduzia um Sedan e teve o
veículo emparelhado por outro carro de cor preta.
Um dos ocupantes atirou.
Ele morreu na hora.
Com a mulher, viajavam um neto, de 13
anos, e mais três pessoas.
Córdula também era dona de um
restaurante as margens da BR e prima do deputado federal Aguinaldo Ribeiro,
ex-ministro das Cidades.
(Redação com portalcorreio)
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