Um alambique artesanal foi encontrado na
Casa de Prisão Provisória de Palmas/TO durante uma vistoria.
Os presos usavam pães e frutas para
fazer a cachaça, que era vendida por até “400,00 reais” a garrafa de dois
litros.
Foram encontrados seis baldes com cerca
de 20 litros, cada um, da substância em produção.
A fabricação da cachaça artesanal foi
descoberta depois que os policiais começaram a encontrar alguns presos com
comportamento diferente, aparentando estarem bêbados.
Alguns, inclusive, foram levados para
fazer teste de embriaguez.
Nos baldes, os presos deixavam frutas e
pães para fermentarem. Os detentos improvisaram uma fiação ligada na rede de
energia elétrica para esquentar o produto.
Depois, o líquido era colocado em
garrafas pet.
O material foi apreendido durante uma
vistoria nesta semana e as informações divulgadas neste sábado (16/04).
O agente penitenciário Dalberto Silva
explicou como funcionava o sistema dos presos.
"Eles colocavam fios e amarram
pregos e pedaços de ferros na ponta. Depois jogam dentro do balde com o
material em decomposição. Com isso, o liquido começava a ferver e começava o
processo de purificação", disse.
"Conforme ia fervendo, eles tinham
um sistema em que ligam mangueiras e canos de antenas de televisão para tirar a
cachaça. O que saí de dentro, o vapor, é álcool puro", completou.
Os policiais também apreenderam aparelhos
de celular, maconha, cocaína e vários comprimidos.
(G1 TO/TV Anhanguera)
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