A equipe do delegado Ramirez São Pedro
prendeu Fabiano Silva e Ronie Oliveira, além de um casal.
Eles são acusados de roubar “300 mil
reais” em joias de uma vendedora.
O crime aconteceu na noite de 15 de
abril de 2014, em Campina Grande.
De acordo com a polícia tudo foi premeditado e envolveu 12 pessoas, todas já indiciadas.
As prisões são preventivas mediante
Mando Judicial.
COMO
FOI
A vendedora foi até a residência do
casal, no Centenário, com todo seu mostruário de
joias em ouro.
O argumento era de que ela faria um bom
negócio.
O
ROUBO
O casal e a comerciante estavam na residência
quando de repente, do lado de fora, alguém se identifica como funcionário da
GVT.
A dona da residência foi atender, mas a
dona das joias fica preocupada.
No entanto ela é “acalmada” pelo homem.
De repente entram os acusados rendendo a
dona da residência com um revólver no pescoço.
Os acusados levam “APENAS” as joias que
estavam sendo expostas para o casal.
A
DENÚNCIA DO ROUBO NA POLÍCIA MILITAR
Consta que na ocorrência de 15 de
abril/2014, às 19h31 uma vizinha informou ao “190” que “provavelmente indivíduos
roubaram a residência ao lado da casa dela”.
As guarnições dos sargentos Gutemberg e
Walmir estiveram no local.
No relatório do CIOP – Centro Integrado
de Operações Policiais, daquela noite informa que “as viaturas estiveram no local,
onde mantiveram contato com o dono da casa, Alex, de 34 anos... Que relatou que dois indivíduos
com fardas da GVT bateram no portão e ao abrir os meliantes anunciaram o roubo
e lhe subtraíram 01 relógio, 01 gargantilha e carteira de cédula. Os acusados
fugiram a pé tomando destino ignorado. foram realizadas diligências, porem sem êxito”.
Em nenhum momento, é mencionado o roubo
das joias junto a PM, porém a vendedora registrou o caso na PC.
AS
INVESTIGAÇÕES
As investigações começaram em julho do
mesmo ano (2014), porém com a efetivação do delegado Ramirez, então na DRF,
elas começaram a ser mais aprofundadas.
“O que me chamou a atenção foi que o
dono da casa informou que tinha sido roubado dele um cordão de ouro, e nossas equipes
comprovaram que nada dele foi roubado. Existem provas que após o crime ele
ostentava esse cordão de ouro em fotografias. Outro detalhe é por qual motivo a dona da residência foi atender (já a noite) os supostos funcionários da GVT se na residência não havia serviço de Internet da empresa?".
OSTENTAÇÃO
Durante entrevista que concedeu a
Patrulha da Cidade/TV Borborema, Ramirez disse que “tão logo após o crime ocorreu os
quatro envolvidos viajaram para o litoral sul da Paraíba com suas famílias. Até
a casa foi reformada”.
AS JOIAS
“Como tudo foi premeditado, as joias já
tinham compradores. Não foi difícil vendê-las, porém boa parte já foi
recuperada junto a comerciantes do ramo em Campina Grande e estão em um cofre
da Caixa Econômica à disposição da justiça. A proprietária deve recebê-las de
volta”, afirmou
o delegado.
*As
investigações do caso foram realizadas por equipes das Delegacias de Repressão
a Entorpecentes (DRE) e Delegacia da Infância e Juventude (DIJ)
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