Pelo menos 25 pessoas foram presas por
força de mandados de prisão e outras quatro foram presas em flagrante, na manhã
desta quinta-feira (07/07) em cidades da Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato
Grosso do Sul e Paraná.
O grupo é suspeito de integrar uma
quadrilha interestadual apontada como responsável por roubos, furtos e
arrombamentos em grandes estabelecimentos e instituições bancárias, além de
tráfico de drogas na Paraíba.
A suspeita é de que as ações eram
comandas por presidiários que estão no presídio PB-1, em João Pessoa, capital
paraibana.
As prisões foram realizadas pela Polícia
Federal, que informou que existe a suspeita de que o grupo já estava se
preparando para explodir uma agência bancária nos próximos dias.
As informações foram divulgadas pela
Polícia Federal, no fim da manhã desta quinta-feira em Campina Grande, após a
deflagração da operação Britador, que teve objetivo de cumprir 29 mandados de
prisão expedidos pela justiça.
A investigação acontece há cerca de um
ano e, segundo a Polícia Federal, ao todo já foram presas 63 pessoas nos quatro
estados.
De acordo com o delegado da Polícia
Federal, Bruno Rodrigues, nesta quinta-feira, apenas em Campina Grande foram
cumpridos 15 mandados de prisão, sendo que 10 dos investigados já estavam em
presídios e outros cinco foram capturados em residências.
Ainda em Campina Grande, outras quatro
pessoas foram presas em flagrante, quando chegavam à cidade pela BR-230, com
drogas e armas.
Outras 10 pessoas foram presas nesta
quinta-feira nas cidades de João Pessoa e São Bento, na Paraíba, e nos estados
do Rio Grande do Norte e Paraná.
No Mato Grosso do Sul foram cumpridos
mandados de busca e apreensão.
Também foram cumpridos nove mandados de
conduções coercitivas, quando a pessoa é obrigatoriamente conduzida para
prestar esclarecimentos.
De acordo com a Polícia Federal, entre
os crimes que o grupo é suspeito de envolvimento estão à apreensão de 900
quilos de maconha, ocorrida em Campina Grande no dia 5 de outubro de 2015; a
apreensão de 756 quilos de maconha, no dia 2 de dezembro de 2015, na cidade de
Soledade, no Agreste paraibano; e a invasão de uma loja de departamento no
Centro de Campina Grande, no dia 11 de setembro de 2015.
Existem outros crimes que também estão
sendo investigados.
Conforme o delegado Bruno Rodrigues, as
drogas traficadas pelo grupo entravam no estado do Mato Grosso do Sul pela
fronteira brasileira e era distribuída para os outros estados.
“Foi uma investigação muito longa, que já estava em curso a cerca de 1 ano. Vale destacar que ainda temos quatro mandados para cumprir e continuarem em buscas”, disse o delegado Bruno Rodrigues.
“Foi uma investigação muito longa, que já estava em curso a cerca de 1 ano. Vale destacar que ainda temos quatro mandados para cumprir e continuarem em buscas”, disse o delegado Bruno Rodrigues.
(G1 PB/Campina Grande)
*Os nomes dos presos ou envolvidos não foram revelados pela PF.
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