Geraldo Ferreira, desempregado, 24
anos, morador do Bairro Santa Rosa, em Campina Grande, foi preso em caráter temporário
por policiais da Delegacia da Mulher, em um bar, no último final de semana.
Ele é acusado de estupros entre o Distrito
de Catolé de Boa Vista e o sítio “Estreito”.
Pelo Menos cinco vítimas reconheceram o
acusado, informou a polícia civil.
Para prendê-lo, uma policial se passou
por uma mulher interessada em conhecê-lo.
Ela se vestiu com roupas extravagantes, inclusive
com “calça de oncinha” para chamar a atenção do acusado.
A última vítima dele, segundo a polícia,
foi uma adolescente num assentamento em Catolé.
O acusado negou todas as acusações.
Pesa contra ele também, a suspeita de
assaltos.
O
CASO
Nos últimos trinta dias a polícia estava
investigando denúncias de estupros no distrito.
Cerca de dez dias atrás um estupro
ocorreu num assentamento.
“O estuprador chegou numa casa, em uma
moto, perguntando por um endereço. Ele estava armado. Na residência estavam uma
adolescente o irmão dela e a mãe da vítima. O irmão e a mãe foram amarrados e a
adolescente foi levada para um local e lá foi estuprada”, informou a delegada
Socorro Fausto.
A policial afirmou que “Após
o crime ele voltou pela zona urbana de Catolé de Boa Vista. Uma câmera
registrou a placa da moto. A partir daí começamos a obter mais subsídios.
Localizamos o endereço do dono da moto. Localizamos o facebook do acusado e
fomos juntando peças”.
A delegada Socorro Fausto informou
também que “a reação de uma das vítimas ao reconhecer o acusado, foi extremamente
dolorosa”.
Outro caso, ao qual ele é acusado, acrescentou
a delegada, diz respeito a um estupro
contra uma mulher que estava com a irmã e uma criança.
“Ele ofereceu carona e em determinado
momento rendeu as vítimas, obrigou uma das mulheres a praticar sexo oral. A
outra irmã desmaiou”.
COMO
FOI O RECONHECIMENTO
Após ele ser preso as vítimas foram
informadas e levadas à delegacia.
Junto com quatro homens o acusado foi
colocado no setor de reconhecimento.
Todas foram unânimes em apontar Geraldo.
As vítimas ficaram protegidas e ele não
pode vê-las.
Como durante os atos de estupro o
acusado chegava a pronunciar alguns termos, a polícia também solicitou que os
quatro homens e Geraldo pronunciassem esses termos ouvidos pelas vítimas.
E novamente elas foram unânimes: o acusado foi reconhecido pela voz.
E novamente elas foram unânimes: o acusado foi reconhecido pela voz.
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